Sete ações contra o andamento do processo de impeachment da dentuça na câmara foram julgados nesta tarde-noite-madrugada no STF. Não passou um só que fosse.
Ou seja, a suprema corte avaliza tudo o que se passa no congresso. Claro que deram um pitaquinho sobre ordem de votação, mas nada que comprometesse o processo e desmerecesse as decisões do malvado favorito do Brasil.
Há que se destacar uma coisa: a dedicação dos ministros-advogados da presidentA naquela casa, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.
Em TODOS os casos, buscaram alguma razão e votaram a favor dos interesses da soberana, mesmo nos casos em que eram votos vencidos (no caso de Lewandowski, vencido em todos, já que era o último a votar).
Uma coisa ridícula. Mesmo tomando tocos homéricos e humilhantes dos gabaritados ministros Celso de Melo e Gilmar Mendes.
Duas citações do presidente me deixaram de cabelo em pé.
Uma foi a afirmação que o STF pode sim se imiscuir nos assuntos do congresso, pois é uma instância de recurso que atentem contra o direito de defesa constitucional, o que o coloca como alternativa final para tudo no Brasil. Ou seja; mesmo que haja decisão do congresso, como prev~e a constituição, a "senhora presidentA', como ele mesmo a chamou, pode recorrer ao STF que ele dará cabimento.
A segunda, e mais assustadora, foi ele, do nada, citar que "nos casos de decretação de estado de defesa e estado de sítio, embora só seja necessária a aprovação do congresso; cabe recurso ao STF, que poderá decretá-los em conjunto com o poder executivo, em substituição ao poder legislativo, conforme está previsto na Constituição.
Com isso, tenho a impressão que sua excelência tem certeza que é deus e tudo pode e deve passar na mão dele para ter valor.
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