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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Doando o Que É dos Outros


Uma das "grandes ideias" da regovernANTA para salvar o caridoso programa eleitoral Minha casa, Minha Vida; é usar os recursos do FGTS para "financiar" as residências.
Ocorre que o tal "financiamento" leva uma fortíssima dose de subsídio da remuneração das residências, principalmente nas faixas de mais baixa renda. Tá correto? É discutível mas é aceito. É função do estado ajudar seus cidadãos a ter moradia digna, sem ser completamente doada.
Acontece que isso não pode ser feito com o dinheiro dos outros. o FGTS é um fundo de propriedade proporcional dos trabalhadores brasileiros e não da união, sua péssima administradora.
Até o Conselho Curador do fundo, indicado em parte pelo governo e parte pelos trabalhadores e contribuintes; acha que usar coisa de quase R$ 5 bilhões para financiar o programa de moradias. 
è uma clara pedalada ao transferir verba de um fundo privado para outro, sobre o qual o governo exerce total poder eleitoral. Pra se manter inaugurando casinha e fazendo média com os bolsistas-família; dona deelma quer roubar verbas do meu bolso de novo.
Para ficar claro, a verba do FGTS é usada para financiar construções, como fonte de renda e receita para o próprio fundo, mas nas obras que dão retorno financeiro e faça aumentar suas reservas. Mas doar para instalações que são verba a fundo perdido é inconstitucional.
Aliás, o FGTS é remunerado apenas a 3% ao ano e poderia ser muito mais. bastava transferir a ele as receitas efetivas dos empréstimos às construtoras, melhorando a reserva de aposentadoria dos trabalhadores.
Além do mais, o governo não está repassando ao FGTS os recuros oriundos das multas rescisórias, uma pedalada da ordem de R$ 10 bilhões; nem repassa os empréstimos que foram feitos para o MCMV, coisa de R$ 8,5 bilhões.
Ou seja, o tal ciclista fake acidentado jamais pedalará tanto quanto a dentuça.

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