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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

ANAC: Dá Pra Confiar?


Com informações da Revista Piaui 
Coisas da administração corrupta e comprometida com favores que administra este país.
Uma criatura que tem um curriculum mequetrefe (veremos adiante) vai assumir a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC; autarquia responsável pela geração e controle da política de tudo que voa sobre os céus da nação e não tem penas.
Seu maior mérito profissional? Ser genro do senador Eunício Oliveira, do Ceará.
O cargo de diretor para Ricardo Fenelon Júnior vem sendo negociado há algum tempo, mas se materializou definitivamente em 20 de junho passado quando a soberana, de corpo presente no evento, lhe concedeu a benesse como presente de casamento com a bela Marcela, uma cerimônia para 1.000 convidados e realizada com toda pompa e circunstância.
No cargo, Júnior terá um cargo de onde não pode ser demitido por 5  anos, com um salário de uns R$ 15.000,00 que não sei se será suficiente para manter o padrão de vida a que estão acostumados.
As coisas mais próximas de aviação que Júnior tem, são um acidente com helicóptero em 2011, quando já namorava com Marcela, que o acompanhava; e seu trabalho de conclusão do curso de direito na UNICEUB, uma faculdade que não prima por revelar grandes juristas no Brasil.
Ah... Fez também um curso de 15 minutos em Georgetown intitulado Cross-Border Commercial Regulation: Aviation and Maritime Law; praticamente um tratado internacional sobre aviação; e que ele considera como mestrado.
No dossiê que entregou para análise dos senadores que o sabatinaram, Júnior enfatizou o trabalho como estagiário no Juizado Especial do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, onde mediou diversos barracos entre passageiros e companhias aéreas.
A diretoria da ANAC vem sendo ocupada politicamente, vá lá; mas sempre com uma maioria de ex-militares aviadores, pilotos e ex-pilotos experientes e renomados; mas por um advogado formado em 2011 e com parquíssimos conhecimentos na área é a primeira vez. Um absurdo.
A associações que congregam pilotos, aeronautas e aeroviários estão revoltadas. É a vida deles e a nossa que está em jogo.
Ainda assim, ontem, a Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou seu nome numa sabatina de meia tigela e, um pouco mais tarde, o plenário da casa hologou a cagada.
PHODEL

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