Todo mundo já conhece,
O ditado popular.
Mentira tem perna curta,
É fácil de se pegar.
Só quem não sabe é o governo,
Que insiste anunciar.
Um monte de baboseira,
Querendo nos agradar.
Primeiro tem umas bolsas,
Prá grande população.
Dizendo que quem é contra,
E a tal de oposição.
Que se ganhar tira tudo,
Deixando até na mão.
Que não vota no governo,
Este sim o grande irmão.
Com o aperto das ruas,
Quando o povo se arretou.
Levando muitos cartazes,
Causou grande bololô.
Correu deelma, correu Merca,
Esse agora transformado.
Quase primeiro ministro,
Prá tudo requisitado.
Chamaram um tal de pacto,
Prá pendência que havia.
Saúde e Educação,
Como há muito não se via.
Dinheiro surgiu de monte,
Até sobrenatural,
Pois prometeram até,
O que virá do préçau.
Bilhões prá infraestrutura,
Estrada e transporte bom.
Esquecendo que dinheiro,
Sozinho não faz nada não.
Teve grana o tempo todo,
Constando no pacotão,
Que ela chamou de PAC,
Em qualquer da edição.
Não aplicaram nadica,
Do constava no plano.
Do orçamento nem foi,
10% do engano.
E ainda prometem mais,
Sem saber de onde vem,
Não se pode tirar nada,
De cofre que nada tem.
Na maior cara de pau,
Faz-se pacto imoral.
Acabar corrupção,
Com pacto pelo fiscal.
Com tanto safado junto,
Ajeitando reunião,
Lugar bom era cadeia,
Que caiba tanto ladrão.
Prá saúde resgataram,
Uma nova versão da prosa.
Trazer dotô lá de Cuba,
Prá curar sem fazer prova.
Disseram mais de 6000,
Coisa que parece enganos,
Pois prá formar tanta gente,
Ia levar 20 anos.
Ainda mais que esses dotô,
Mal sabem o que dizer.
Não falam nem o idioma,
Ainda mais curar você.
Entendem de machucão,
Unha encravada e relado.
Mas de doença de vera,
Não conhecem o traçado.
Virão aqui pro Brasil,
Trabalhar nos buracões.
Somente pro povo pobre,
Deixa de fora os ricões.
Esse vão lá para o Sírio,
Einstein ou Copa D´Or.
Pois medicina da boa,
Nós que fazemos melhor.
Depois mudaram a conversa,
Falando duzeuropeu.
Padilha já se mandou,
Tentando vender o seu.
Mas o gringo do olho azul,
Logo, logo percebeu,
Que buraco é mais em baixo.
Ligeiro se escafedeu.
Como sempre oportunista,
A governanta inventou.
Fazer o tal plebiscito,
Mas a poha não colou.
Pois o povo logo viu,
Mais uma enganação,
Eles iam dar um golpe,
Na nossa constituição.
Trocando a liberdade,
Por eleição infinita.
Facilmente se consegue,
Com gente bem iludida.
Comprada com a tal bolsa,
Promessa em de montão.
Não colou nem no nordeste,
Onde ficam seu "bolsão".
E os tais "parlamentares",
Do congresso nacional.
Mudam da água pro vinho,
Tudo que era ilegal.
A tal PEC 37,
Acabando o MP,
Acabou engavetada,
Por todos, veja você.
Acabaram os suplentes,
Até o familiar.
Coisa que sempre queriam,
Prá poder eternizar.
A dinastia do estado,
Passando de mão em mão,
Suprimiram até segredo,
De toda e qualquer votação.
Dizem que tem c* tem medo,
Desde o grande general.
Mas político que tem voto,
Teme o povo quando mau.
Pois sem eles na verdade,
Não podem mais se criar.
E o mandato que têm,
Não vão poder renovar.
Felizes todos ficamos,
Com a manifestação.
Que ocorreu pelo todo,
De toda nossa nação.
O povo saiu prá rua,
Como a FIAT chamou.
Arquibancada maior,
Não existe não senhor.
Com os cordéis que aqui voltam,
Se cuide todo larápio.
A língua ferina chega,
De um cacique aliviado.
Por saber que já não anda,
Falando para o deserto.
Pois basta só convocar,
Que o povo tá por perto.
2 comentários:
Grande Chefe....
E o livro de cordéis sai quando?
Abraço!!!
ADOREEEEEEEEEEEEEEEEEI!!! KKKKK Vc é muito bom no cordel!!!!! Bjssssss
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