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quarta-feira, 10 de julho de 2013

As Idéias São Sempre Ditatoriais

 
É impressionante como a corja vermelha e seus acólitos só têm ideias ditatoriais.
Só esta semana, surfando de forma aproveitadora na onda da reação popular que se verificou país afora nas manifestações contra a ladroagem que crassa no Brasil e na xeretada duzistêites nas contas eletrônicas saíram com duas novas brilhantes "inovações sociais".
Na segunda feira, o (des)governo anunciou uma medida provisória (como gostam disso...) para ampliar de 6 para 8 anos a duração dos cursos de medicina nas instituições públicas e privadas. Ilusoriamente, pretendem que, durante os dois anos do ciclo suplementar, o aluno não pague a mensalidade correspondente. Neste período, tanto o aluno quanto a instituição seriam remunerados desde que haja prestação de serviços ao SUS, com valores que  devem variar entre R$ 2,9 mil e R$ 8 mil. A verba virá dos bilhões prometidos para a Saúde.
Como a esmola é muito grande, o santo desconfiou na hora. Começam a aparecer as restrições e subterfúgios. Primeiro, a  decisão só valerá para estudantes que ingressarem nas faculdades a partir de 2015. Com seis anos de curso, qualquer coisa que possa haver, só se materializa em 2023; bem longe portanto, dos dias de hoje, quando os médicos são necessários.
Mas os louros já podem ser colhidos nas eleições do ano que vem, como convém aos enganadores de plantão.
Para tapar o buraco até a suposta regularização do serviço médico brasileiro; hordas de médicos cubanos invadirão o Brasil com sua reconhecida competência. Claro que suas ações e procedimentos se restringirão à parte pobre e periférica da população, permanecendo as otoridades sendo atendidas no sírio-libanês.
Entidades médicas pularam que nem pipoca. Por que o regime ditatorial com a classe? Que experiência terão os profissionais para serem largados à míngua nas UPAs desequipadas e desaparelhadas das pequenas cidades do interior e periferias das grandes cidades?
Pronto... Deu-se o caso.
Mas, rápidos como um raio, sacaram uma ampliação do regime imposto. Abranger com o ciclo obrigatório de trabalho no SUS não só os cursos de Medicina, mas incluir na medida para outras carreiras da área de saúde como odontologia, psicologia, nutrição, enfermagem e fisioterapia.
Aumentou o berreiro, é lógico.
No afã insano de curar a doença que criaram, o ministro da Saúde Alexandre Padilha, não descartou a possibilidade de o aluno ser enviado para uma cidade diferente daquela onde ele cursou a graduação. Para isso, no entanto, é preciso que a instituição de ensino tenha um vínculo com a unidade básica de saúde ou o hospital para onde o estudante será enviado.
Permanece a pergunta: só na área de saúde? Também há carência de profissionais dos diversos ramos de engenharia, administração de alto nível e por aí vai...
Ou seja, pouco a pouco vão obrigar todo mundo a trabalhar para o governo.
No segundo tema, descoberta a xeretagem dos meninos do Obama nas contas eletrônicas de correio e telefone; sacaram mais uma vez a tal obsessão do "Marco Regulatório da Internet" e já puseram na rua a banda do controle da mídia eletrônica e iniciaram a tramitação dos projetos de censura e controle das redes sociais, tão benéficas ao país nos últimos tempos e denunciadoras das patifarias que eles vivem fazendo.
Fato é, que não podemos baixar a guarda igual ao Anderson Silva. O Knock Out é certo.

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