Pasadena (acima a sede da prefeitura municipal, que eles chamam de City Hall), é uma bucólica, mas muito desenvolvida, cidade localizada no estado americano da Califórnia, condado de Los Angeles; principal centro populacional e cultural do San Gabriel Valley, com uma população de menos de 150 mil habitantes.
Por lá fica o California Institute of Tecnology, destacado centro universitário e o Rose Bowl, estádio onde muitas finais do campeonato americano de football (não confundir com soccer, o nosso futebol) foram realizadas.
Por lá fica o California Institute of Tecnology, destacado centro universitário e o Rose Bowl, estádio onde muitas finais do campeonato americano de football (não confundir com soccer, o nosso futebol) foram realizadas.
Lembramos vagamente do nome pois foi lá que vencemos a final da Copa do Mundo de Futebol de 1994 e fomos tetra-campeões do mundo. É também a cidade onde surgiu a banda Van Halen. Lá, também se passa uma história ficticia da Série Goosebumps e o sitcom The Big Bang Theory, como também a série Brothers and Sisters. No filme 'Dizem por Aí', é onde mora a personagem de Jennifer Aniston. É também cenário do filme Projeto X.
Tá cacique...Grandes merdas. Tinha mais nada prá escrever não?
Em Pasadena também fica a Pasadena Refining System Inc, uma refinaria da época em que os irmãos Rockfeller (John e William) ainda usavam calças curtas e nem sonhavam em criar a monumental Standard Oil.
Um mico do tamanho das monumentais grandezas da SO e da própria Califórnia aos olhos de qualquer imbecil que já tenha abastecido um carro num posto de combustíveis, mas que despertou interesses comerciais imensuráveis na nossa Petrobras, sistematicamente aviltada pela corja vermelha.
Em janeiro de 2005, a petroleira belga Astra Oil comprou a tal refinaria por US$ 42,5 milhões, uma bagatela, mesmo para uma instalação ultrapassada e pequena.
Um mico do tamanho das monumentais grandezas da SO e da própria Califórnia aos olhos de qualquer imbecil que já tenha abastecido um carro num posto de combustíveis, mas que despertou interesses comerciais imensuráveis na nossa Petrobras, sistematicamente aviltada pela corja vermelha.
Em janeiro de 2005, a petroleira belga Astra Oil comprou a tal refinaria por US$ 42,5 milhões, uma bagatela, mesmo para uma instalação ultrapassada e pequena.
Os belgas, que entendem tanto de óleo quanto de boas cervejas, logo descobriram a bomba que tinham na mão. Correram ao mercado e trataram de se livrar da bagaça. Quem se encarregou disso? Alberto Feilhaber, brasileiro, ex-funcionário da Petrobras por 20 anos e que, no momento, trabalhava nos escritórios da Astra nos EUA. Do lado de cá da mesa, estava Nestor Cerveró, manda-chuva da área internacional da Petrobras.
Feitas as contas, sob o argumento de ficar pé no mercado americano, a caridosa finaciadora de festas juninas, filmes e peças teatrais de quinta categoria, largou na mão dos belgas US$ 360 milhões apenas pela metade da empresa.
Não se percam: metade comprada por US$ 22,5 milhões foi vendida por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em apenas um ano. Tem negócio melhor?
Mas tudo em nome da bandeira BR nas terras do Tio Sam.
Pensavam os geniais negociadores em levar para Uzistêites o óleo brasileiro, que passaria a brotar aos borbotões com as descobertas do préçau. Mas logo os especialistas brasileiros, que ainda não tinham se envolvido na trama, descobriram que as instalações da Pasadena não poderia refinar o petróleo brasileiro, pela natureza de ser pesado, classificação própria da área de petróleo. Ou, melhor dizendo, dava prá fazer mas ia requerer enfiar mais US$ 1,5 bilhão, em reformas e modificações rachadas meio a meio entre os sócios belgas e NOSCO.
sabe-se lá por que cargas d'água, colocaram nos contratos sociais que, se algum sócio quisesse pular fora, o outro teria OBRIGAÇÃO de comprar a metade do outro e ainda remunerar o investimento até então na taxa de 6,9% ao ano, tendo ou não lucro.
Já sabendo que a bocada era furada, os belgas mijaram prá tràs e pularam do barco. Pediram nada menos que US$ 700 milhões por sua parte. Potaquepareo. O que tinha custado apenas US$ 45 milhões, agora era vendido só metade por US$ 1.060 milhões (US$ 360 milhões da venda da primeira metade e mais US$ 700 milhões pela outra).
Fincando o pé nos seus arroubos nacionalistas, mesmo tendo feito a merda e sabendo que ia se-larcar-se, os diretores da Petrobras, Gabrielli à frente, negaram-se a pagar, e o caso foi parar nas raias da implacável justiça americana.
Fincando o pé nos seus arroubos nacionalistas, mesmo tendo feito a merda e sabendo que ia se-larcar-se, os diretores da Petrobras, Gabrielli à frente, negaram-se a pagar, e o caso foi parar nas raias da implacável justiça americana.
Phodel. A decisão foi: Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar não penas os 700, US$ 839 milhões!
Com a naba encaixada no traseiro, tentaram se livrar da sucata. Sabem quanto conseguiram que algum doido oferecesse? US$ 180 milhões.
Fechando a conta no caixa da Petrobras: o que comprou de meiada em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões, uma brutal perda de US$ 1,204 bilhão que virou US$ 180 milhões.
Ao que se sabe, O MPF vai abrir uma investigação criminal para apurar irregularidades. Ainda que alguém seja incriminado e punido, o que é praticamente impossível em plagas tupiniquins, o que dizer da grana brutal que foi pro ralo?
Em "atenção" aos pedidos de esclarecimento dos procuradores, a Petrobras mandou mais de 700 páginas de "comprovantes" que só servem prá embrulhar peixe na feira. Não tem nada que seja minimamente convincentes para justificar o negócio, seja no aspecto financeiro seja estratégico.
Os números da operação falam por sí só. Não consigo conceber uma coisa dessas sem ter chuncho da pior qualidade. É, claramente, mais um atentado a nossa inteligência e um assalto brutal aos cofres da empresa e, consequentemente da nação.
Um comentário:
Grande chefe.
Esse é o preço que se paga por manter empresas estatais nas mãos de governos populistas.
Em qualquer país minimamente sério, os diretores da estatal já estariam na cana dura. Mas aqui eles saem candidatos à cargos públicos com sérias chances de se elegerem.
E o que é 1.2 bilhões para o país mais rico dom planeta, onde 1 em cada quatro Brasucas vive as custas dos benefícios paternalistas do estado paquidérmico e eleitoreiro.
E como se dizia nos anos 70...
Brrrazileeirra serrrr tão bonzinhaaa.
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