Desculpem escrever não prá agregar mas prá pedir. Além das deficiência naturais de inteligência deste silvícola, antes de ser grisalho eu era meio louro. Peço a alguém mais competente que desenhe e me explique...
Li na Folha que a governANTA vai disponibilizar uma linha de crédito com recursos públicos (leia-se: NOSSOS IMPOSTOS) para permitir que os bancos privados financiem investimentos de médio e longo prazos, destacando-se aqueles que visem programas de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Ah...Tá...
Quer dizer que vamos pagar imposto, o(des)governo transfere para o BNDES e este transfere para os bancos privados que emprestam a terceiros e ganham dinheiro com isso. É assim, ou eu estou ficando louco?
O margarina irá a NevaIroqui semana que vem para anunciar esta panacéia aos pretensos investidores internacionais. Depois da capital financeira duzianquis, margarina vai peregrinar pela Zoropa numa turnê sócio-enganativa-financeira mundial, para tentar viabilizar essa josta.
Por enquanto não se falou do volume da babita, mas será viabilizado da mesma forma que aquela operação quase fraudulenta da Petrobras: repasse de recursos do Tesouro para o BNDES através de títulos públicos da União para captar dinheiro e depois aplicar em financiamento.
E onde entram os financiadores das campanhas da corja? Os bancos privados pegarão a grana do fundo, pagando ao BNDES uma remuneração baseada na TJLP (taxa de juros de longo prazo), hoje na ordem de 5% ao ano. Considerando que a inflação vai girar entre 6 e 7% aa, é um negócio da poha, pois os bancos cobrarão nos seus financiamentos a mesma taxa, mais um prêmio como remuneração, uma versão mais recente para a famosa taxa de sucesso. Claro que logo logo os bancos quebram as amarras e mandam o pau nos juros como fazem hoje.
A operação deve ser concluída em duas semanas e vem de encontro a um antigo pleito dos bancos privados, que alegam que não participam deste tipo de operação (financiamento de longo prazo) pois não têm acesso a dinheiro mais barato como BNDES.
Os "lesos" do governo falam que a medida irá estimular o setor privado a financiar parte do programa de concessões do governo, uma sacola de mais de R$ 250 bilhões.
Só lembro que o (des)governo vem aumentando a dívida pública bruta com este tipo de operação envolvendo o BNDES nos últimos anos. A desculpa é que a dívida líquida não vai subir, porque os recursos que serão destinados aos bancos privados vão ser registrados como crédito na contabilidade do governo.
Ou seja, mais uma falcatrua como esconder números, manobrar cifras e outras safadezas que circulam por aí.
Só lembrando, o ministério da Fazenda já tinha liberado R$ 15 bilhões dos depósitos compulsórios para financiar investimentos e não deu em poha nenhuma. Os bancos emprestam do jeito que querem ao crédito de curta duração e curto retorno.
O projeto prevê que os bancos privados poderão formar consórcios para ter acesso ao tal fundo de recursos públicos, diminuindo os riscos.
Como convém a uma casa de caridade (ou seria de Tolerância?), ainda não foram definidas que garantias serão exigidas. Possivelmente será uma coisa pesada, como os paletós dos banqueiros.
Um comentário:
OLÁ CACIQUE.
A FDP VAI EMPRESTAR NOSSO DINHEIRO PARA QUE OS BANQUEIROS FIQUEM CADA VEZ MAIS RICOS E NÓS (IDIOTAS) FIQUEMOS CADA VEZ MAIS POBRES.
ABS DO BETO.
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