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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Petrobras: O Rombo Agora é Financeiro


O mal causado à Petrobras, que outrora já foi a maior empresa da América Latina, pela administração dos petralhas é incalculável. Pode até ser valorizado, como veremos a seguir, mas o intangível agregado é inimaginável.
É um absurdo que uma petroleira seja superada por uma empresa que vende refrigerante e cerveja, no caso a AMBEV na escala de valorização de empresa com base no valor de suas ações na bolsa. Isso provado e comprovado, é anda meio que abstrato aos olhos menos atentos, mas não dos investidores, atuais e futuros, bem como de pretensos parceiros internacionais. Basta ver o fiasco do lançamento de ações nos mercados estrageiros.
Fechados os balanços, revelaram-se deteriorações contábeis com prejuízos econômicos e agora crava-se definitivamente deficiência de caixa prá fechar o dia a dia.
Envolvida até a roldana superior das torres de perfuração nas falcatruas e benesses da administração direta e sustentando mordomia de festas juninas, teatros e filmes dos apaninguados; a estatal petroleira se vê ainda obrigada a atender estranhas determinações do governo para ela.
Para controlar a inflação acelerada, mesmo que seja mascarada na maior cara de pau; a tchurma de Brasília comprime os preços dos combustíveis há meses. Mas a inflação continua subindo.
Com isso, as contas da Petrobras se desuneram a um rítmo cada vez mais rápído e a empresa já tem mais despesas do que sua receita é capaz de cobrir. Está nos princiáis jornais, que entre 2009 e 2012 o rombo já atingiu a bagatela de R$ 54 bilhões.
Com o matulão vazio, a graciosa presidentA da vem segurando na unha os investimentos mínimos à custa de empréstimos que encalacram cada vez mais a empresa, mesmo no limiar de que a capacidade de endividamento e confiabilidade já beire o limite.
Até setembro do ano passado, as dívidas da estatal somavam quase R$ 134 bilhões, o que corresponde a cerca de 2,5 vezes a capacidade de geração de caixa por sua produção industrial.
Não é portanto, por acaso que a Petrobras mendigue reajustes imediatos para a gasolina, o diesel e o gás.
Sem falar nas parcerias espúrias que se obrigou a empresa a fazer. Mas isso são outros quinhentos mil réis.

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