Com informações do GLOBO
Além de ser um dos maiores especialistas em energia deste país e profundo conhecedor de fenômenos atmosféricos, o glorioso ministro Lobão agora é também um hábil investidor em imóveis de raro valor agregado.
O caboco dos cabelos cor das asas da graúna comprou em leilão dois apartamentos, um deles em sociedade com um dos filhos, Márcio Lobão e, PASMEM, com o desembargador Marcelo Buhatem.
Olhado com mais detalhe, verifica-se que o tal leilão incluiu um terceiro imóvel, todos no mesmo prédio no paupérrimo bairro de Ipanema, mais precisamente na Av. Henrique Dumont 118 (aps 101, 102 e 401) e é alvo de investigação do CNJ pois paira a dúvida forte de que exista uma "ação entre amigos" em algumas varas de execução contra empresas, visando dar uma ajudinha a investidores que sejam parentes ou amigos de juízes responsáveis pela administração de massas falidas que possam se torna lucrativas, caso sejam bem arrumadas.
Por enquanto a justiça anulou o leilão autorizado por sua inçelença o juiz Mauro Pereira Martins que, por castigo, foi promovido a desembargador, em dezembro. A origem foi um pedido da administradora da massa falida da famosíssima Central de Telefones Compra e Venda de Linhas Telefônicas, de Nova Iguaçu. Por acaso, o advogado da massa, Adriano Pinto Machado, é cunhado de Mauro Martins e irmão da juíza Maria Helena Machado.
Sabe-se que a anulação da juíza Márcia Cunha usou como argumento que o leiloeiro desrespeitou ordem judicial para suspender o pregão e não deu a devida publicidade ao ato, limitando-se a divulgar em seu próprio site. Também citou o fato de que Dr. Mauro desprezou alegações do proprietário do apartamento 401, Aloysio Pereira Dantas.
O trio consorciado de três; Lobão, Mauro e Buhatem pagaram R$ 740 mil pelo apartamento, que tem duas salas, três quartos, três banheiros e duas vagas de garagem e fora avaliado por R$ 900 mil (lance mínimo). Pelo 102, Lobão desembolsou sozinho R$ 450 mil (lance mínimo de R$ 600 mil), enquanto o terceiro imóvel foi arrematado por R$ 331 mil (mínimo de R$ 400 mil) pelo advogado Kleber Araújo Lima, especialista em avaliação de imóveis.
Mesmo que a Central de Telefones tiesse sido solicitada na 5ª Vara Cível de Nova Iguaçu, uma carta precatória permitiu que Mauro Martins, favorecesse o cunhado ao considerar penhoráveis os três imóveis de Aloysio.
Numa praxe mais que conhecida, Márcio Lobão, por acaso também presidente da Brasilcap, braço de capitalização do Banco do Brasil, demonstrou forte indignação ao saber da anulação do leilão e afirmou que pretende recorrer da decisão. Ele negou ter recebido qualquer tipo de favorecimento ou informação privilegiada na compra. Segundo ele, o leilão foi público e teve lances de outros interessados.
Ai vem na sequência, Nem sei quem é o desembargador que permitiu o leilão e o advogado da massa falida, É lastimável que o Judiciário autorize um leilão e depois diga que está errado. Foi um leilão dentro do TJ, é uma vergonha.
É claro que Márcio diz que seu papito Lobão, não conhece os detalhes do leilão, apenas deu a grana para inteirar o valor que ele não tinha todo.
Já o cumpanhêru sócio-investidor Buhatem, alegou que não era desembargador no momento do leilão, que ocorreu quatro meses antes de sua posse no cargo. Quando ocorreu o certame ele era apenas promotor de Justiça e, portanto, exclui qualquer possibilidade de favorecimento em seu nome, havendo participado democraticamente, como qualquer um.
Num país de muro baixo, comprar imóvel em Ipanema não é prá qualquer um. Sem falar no fato de mais de 1 bilhão de reais estarem envolvidos na parada apenas nos APs dos Lobôes.
É Latino... Festa que rola bundalelê não acontece só no seu AP.
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