O argumento da bandidagem oficial é sempre o mesmo: sou inocente, sou vítima, sou um perseguido. Em todos os níveis da corja se age da mesma forma.
Com o cabra safado do José Rainha Jr, preso desde quinta-feira (16) em Presidente Prudente, não foi diferente. Segundo seu advogado, os agentes públicos de justiça movem uma intensa perseguição a ele apenas por ser militante da reforma agrária no país.
Desde que foi preso, várias tentativas de se aplicar um habeas corpus prá coisa já se verificaram, mas ele continua numa cela na sede da Polícia Federal, em São Paulo. A prisão ainda é temporária e a última das acusações não tem nada a haver com terras: ele e mais oito pessoas foram detidas na Operação Desfalque, acusado de desvio de verbas, extorsão, estelionato e extração ilegal de madeira.
Com excelentes relações no degrau mais alto do poder, Rainha já teve como seu defendor público particular ninguém menos que o próprio nove dedos, que em 2005 chegou a dizer que "E quero dizer para o Zé Rainha que, muitas vezes, Zé, as pessoas têm... Eu já vi gente com medo de ficar perto do Zé Rainha, porque o Zé Rainha é perseguido, de vez em quando é preso. E eu quero dizer aqui, como presidente da República, Zé, o seguinte: você não é um companheiro de primeira hora, você é um companheiro que eu conheço há muitos anos, há muitos e muitos anos. E eu sei que quando eu deixar de ser presidente da República, muitos que hoje são meus companheiros, não serão mais, mas você, certamente, continuará sendo meu companheiro."
Boa peça não é; pois até do MST ele foi expulso. Sem a boquinha, teve que ir buscar "outras fontes de renda".
Nessa prisão aponta-se o uso de cooperativas, institutos e outras associações civis (nome bonito para ONG's de fachada para roubalheira) para o desvio de verbas federais destinadas a assentamentos na região do Pontal do Paranapanema (SP). Os números são da ordem de R$ 5 milhões como se reveleou nestes 10 meses de investigação para apurar crimes de apropriação indébita e extorsão contra os assentados, além dos delitos de estelionato, peculato e formação de quadrilha.
Também advogam o canalha os diretores da Força Sindical, que condenou a criminalização dos movimentos sociais com a prisão do líder sem-terra José Rainha Jr. na manhã de ontem.
"A Força Sindical tem a convicção de que denúncias precisam ser apuradas rigorosamente e os culpados têm de receber punição exemplar. Porém, não concorda com a posição de setores atrasados e conservadores que, usando de forma oportunista a prisão do dirigente, passaram a criminalizar e a pedir a punição dos movimentos sociais em geral, especialmente dos trabalhadores do campo que lutam pela reforma agrária."
Com o cabra safado do José Rainha Jr, preso desde quinta-feira (16) em Presidente Prudente, não foi diferente. Segundo seu advogado, os agentes públicos de justiça movem uma intensa perseguição a ele apenas por ser militante da reforma agrária no país.
Desde que foi preso, várias tentativas de se aplicar um habeas corpus prá coisa já se verificaram, mas ele continua numa cela na sede da Polícia Federal, em São Paulo. A prisão ainda é temporária e a última das acusações não tem nada a haver com terras: ele e mais oito pessoas foram detidas na Operação Desfalque, acusado de desvio de verbas, extorsão, estelionato e extração ilegal de madeira.
Com excelentes relações no degrau mais alto do poder, Rainha já teve como seu defendor público particular ninguém menos que o próprio nove dedos, que em 2005 chegou a dizer que "E quero dizer para o Zé Rainha que, muitas vezes, Zé, as pessoas têm... Eu já vi gente com medo de ficar perto do Zé Rainha, porque o Zé Rainha é perseguido, de vez em quando é preso. E eu quero dizer aqui, como presidente da República, Zé, o seguinte: você não é um companheiro de primeira hora, você é um companheiro que eu conheço há muitos anos, há muitos e muitos anos. E eu sei que quando eu deixar de ser presidente da República, muitos que hoje são meus companheiros, não serão mais, mas você, certamente, continuará sendo meu companheiro."
Boa peça não é; pois até do MST ele foi expulso. Sem a boquinha, teve que ir buscar "outras fontes de renda".
Nessa prisão aponta-se o uso de cooperativas, institutos e outras associações civis (nome bonito para ONG's de fachada para roubalheira) para o desvio de verbas federais destinadas a assentamentos na região do Pontal do Paranapanema (SP). Os números são da ordem de R$ 5 milhões como se reveleou nestes 10 meses de investigação para apurar crimes de apropriação indébita e extorsão contra os assentados, além dos delitos de estelionato, peculato e formação de quadrilha.
Também advogam o canalha os diretores da Força Sindical, que condenou a criminalização dos movimentos sociais com a prisão do líder sem-terra José Rainha Jr. na manhã de ontem.
"A Força Sindical tem a convicção de que denúncias precisam ser apuradas rigorosamente e os culpados têm de receber punição exemplar. Porém, não concorda com a posição de setores atrasados e conservadores que, usando de forma oportunista a prisão do dirigente, passaram a criminalizar e a pedir a punição dos movimentos sociais em geral, especialmente dos trabalhadores do campo que lutam pela reforma agrária."
No prontuário policial de Rainha contam passagens pela prisão por furto, formação de quadrilha, coautoria em dois homicídios e porte ilegal de arma, entre outros crimes. Ele foi expulso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em 2004, mas continuou participando de ocupações utilizando a bandeira do movimento.
Com dá prá se ver, o caboco dá nó em trilho. Falcatrua é seu sobrenome. Pena que vai sair da cadeia já, já.
Um comentário:
Muito fácil cometer crimes em nome da ideologia. Fácil, por excesso de falta de punição. A expressão que usei é um crime. Mas o Haddad, Criminoso da Educação Nestepaiz, também me deu licença para tanto.
E um sujeito desses, se invade minha casa...o "prontuário" dele seria no IML. Liberdade de expressão, a minha, apenas <---
Postar um comentário