O empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, está em fase avançada de negociação de um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.
Existe alguma resistência da força-tarefa do Ministério Público possivelmente porque o bonitão não queria abrir a caixa de pandora. Pelo lado da empresa, a Engevix também tenta fechar uma acordo de leniência com a CGU para ser manter apta a firmar contratos com a administração pública.
Segundo Antonio Figueiredo Bastos, advogado de Antunes, "Há possibilidade de uma delação, já que o desejo de colaborar sempre é do acusado. E isso é uma ideia que vem ocorrendo a ele. Se a colaboração acontecer, será importante para ele, para a empresa e para os demais sócios".
Tonhão não citou nomes, mas deixou no ar que tem coisa braba pra sair da toca.
"Está na hora de punir quem comandou isso aí, o aparato de poder totalmente mantido e gerenciado pelo poder público e pelos partidos políticos. Um grupo que tomou conta do poder do país, que está mandando e malversou o poder. Todo mundo se uniu para explorar a Petrobras e ficar no poder. Não existe ninguém nessa história totalmente santo, mas existe uma cadeia de comando muito bem identificada e verticalizada. Quem fez foi quem estava dentro e tinha a caneta para fazer. Se a autoridade pública não quisesse fazer, não faria", afirmou o causídico.
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