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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Eu Pago o Café, Então Posso Mentir à Vontade


Num cenário surrealista de "tudo está muito bem", a governaANTA recebeu jornalistas de sites amigos e genuflexos, agências de notícias estrangeiras e revistas, para um laudo café da manhã, pela segunda vez em uma semana. 
O lare-lare foi o mesmo de sempre. Como ela que paga o desjejum, ela fala o que quer. Senão, vejamos.
Sobre o desemprego fenomenal de quase 10 milhões conterrâneos, ela disse que todo o esforço do governo federal está voltado para impedir que o índice de desemprego se eleve ainda mais no país e que essa é sua grande preocupação.
Além de falar sobre suas angústias sobre a elevação do desemprego, a dentuça também se manifestou sobre a recriação da CPMF, o processo de impeachment, a proposta de reforma da Previdência Social, o preço do petróleo, a tentativa de recriação da CPMF e a independência do Banco Central.
"Algumas medidas são urgentes. Reequilibrar o Brasil num quadro em que há queda de atividade implica, necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos. Eu estou me referindo à CPMF.”
Em relação às pedaladas, disse que “O governo pagou o que devia aos bancos, mas não reconhece erro, porque quando alguém não usa cinto de segurança, sabe que está descumprindo a lei; e isso não está previsto na legislação, ninguém está cometendo ilegalidades”, justificou.
Sobre o impeachment, tratou como "uma questão importante para o país, mas isso não quer dizer que as tentativas golpistas de parte da oposição não sejam importantes também. Afinal, isso é uma questão que significa estabilidade política. Não se pode achar que se tira um presidente porque não se simpatiza com ele ou achar que se tira um presidente porque não gosta dele", queixou-se deelma.
Ainda trato de dizer que "a reforma da Previdência tem de ser compreendida técnica e politicamente. Essa não é uma questão desse ou daquele governo e sequer pode ser politizada. Têm vários caminhos para o consenso. E um deles é o do fator previdenciário móvel, que pode ser incorporado à reforma", enfatizou.
Ai perguntaram sobre o marido da Marcela: "Eu e meu governo temos toda consideração com o vice-presidente Temer. Inclusive, nós temos duas regiões agendadas, uma para esta semana. [...] Para nós, é importante que haja uma relação de absoluta responsabilidade e que seja fraterna”, disse.
"O Banco Central é uma instituição autônoma para fazer suas políticas, mas isso não significa que ele não preste contas. A relação entre as políticas fiscal e monetária passa pela avaliação de que temos um problema na área da inflação muito forte. O Banco Central é autônomo, mas não é independente, porque não é um poder", observou Dilma.

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