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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O Narcoporto de Paranaguá.

Via Revista VEJA
A Bolívia vive às turras com seus vizinhos da costa do Pacífico Peru e Chile, numa deca-milenar briga por uma saída para o oceano.
Pois há uns dois meses, o caridoso e benevolente Brasil Bolivariano aprovou um projeto de lei que tramita nas casas desde o gunverno do 9 dedos; que tem potencial para aumentar de forma exponencial a capacidade do narco-estado boliviano traficar cocaína mundo afora, autorizando que os usurpadores de refinarias operem uma Zona Franca Não Alfandegada no Porto de Paranaguá.
Com isso, a Bolívia poderá usar as instalações do porto paranaense para o envio e recebimento de suas cargas, e os contêineres que atravessarão o território brasileiro serão lacrados na Bolívia e terão esses lacres verificados em Paranaguá. Como a maioria dos contêineres que saem do país será despachada sem nenhum tipo de inspeção interna, os operadores portuários do Brasil estimam que menos de 5% das exportações são submetidas a algum tipo de verificação, armando uma bomba de potencial destrutivo incalculável.
Por enquanto, os contêineres são submetidos scanners de última geração mas uma lei em discussão no congresso, transformará esta inspeção de 100% para aleatória, visando "agilizar a burocracia nos portos". Sopinha no mel...
Pra não dizer que eu sou terrorista, a Bolívia já opera duas "saídas cedidas" para o mar nos portos chilenos de Arica e Iquique. Em 2011, o então chefe de operações antidrogas da Bolívia, Rene Sanabria, foi preso em flagrante no Panamá, depois que uma investigação identificou que uma quadrilha de traficantes controlada por ele despachou toneladas de drogas escondidas em contêineres de cargas por meio dos portos chilenos. Estima-se que o amigão de Evo Morales enviou quase 5 toneladas de cocaína para oito países somente entre os meses de janeiro e fevereiro de 2010.
Além do glorioso Rene, o DEA americano mantém sob a alça de mira uma porrada de autoridades do círculo próximo ao índio cocalero, incluindo o seu vice-presidente Álvaro García Linera.
E nós vamos ser cúmplices....

Um comentário:

Marilda Oliveira disse...

Em 2007, o Congresso brasileiro autorizou o país vizinho Bolívia a abrir um Depósito Franco no Porto de Paranaguá. Com isso, a Bolívia pode usar as instalações do porto paranaense para o envio e recebimento de suas cargas. A medida foi apresentada ao Congresso pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007 para agradar o colega Evo Molares, que havia sido eleito um ano antes. Os Estados Unidos por Carlos Toro, ex-informante da DEA (a agência americana antidrogas), revelou que a Justiça Americana tem sob a mira uma série de autoridades do círculo próximo do presidente Evo Morales. A mais importante delas é o seu vice-presidente Álvaro García Linera. Em 2011, o então chefe de operações antidrogas da Bolívia, Rene Sanabria, foi preso em flagrante no Panamá, depois que uma investigação identificou que uma quadrilha de traficantes controlada por ele despachou toneladas de drogas escondidas em contêineres de cargas por meio dos portos chilenos. Somente entre os meses de janeiro e fevereiro de 2010, o militar enviou 4,7 toneladas de cocaína para oito países de destino [4].http://www.segurancaportuariaemfoco.com.br/2015/10/o-perigo-do-narcoporto.html