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terça-feira, 7 de julho de 2015

A Conta da Grécia Pode Cair No Nosso Colo


Estou escrevendo isso nas redes há um tempão. A conta do calote grego na União Europeia vai cair no nosso colo. Pelo menos parte dela.
Mas o que é um peidinho pra quem já está cagado. Já perdoamos tantas dívidas de socialistas gastadores e tiranos desalmados mundo afora, que uns bilhões de Euros vai ser fichinha. 
SE der merda na negociação da Grécia, o que é muuuuito provável, o bonitão que se diz primeiro-ministro, Aléxis Tsípras, já está de olho nos BRICS, principalmente no seu banco de fomento e no seu espírito socialista, em essência.
Como a maioria dos ministros que compõem o governo grego pertence ao Syriza, partido de esquerda comandado por Tsipras, os bestinhas já pressionam o premiê a estreitar as relações, abrindo o caminho que precisam, após deixar a zona do euro.
Só lembrando, por coincidência, os chefes de Estado do BRICS, estarão reunidos amanhã e quinta em Ufá, na Rússia, para lançar oficialmente o Novo Banco de Desenvolvimento, composto por recursos de cada país e com um capital que pode chegar a US$ 100 bilhões.
Enquanto o Aléxis teta dar uma enroladinha na UE, uma delegação do Syriza deve ir à Rússia pra uma primeira conversinha de pé de orelha; embora eles mesmos não creiam que a coisa seja tão mole e um convite possa vir tão cedo para a Grécia ser o sexto membro do bloco, mas querem conseguir, pelo menos, um aceno da cúpula em sua defesa.
Fato é que o BRICS será, num primeiro momento, a muleta que a Grécia precisa e que o glorioso Putin tem um dedo forte na patota socialista o que pode acelerar o processo.
A chance de melar o negócio da China (não riam, é sério) é o fato de a Grécia integrar, mesmo sob risco de sair, a zona do euro, e, obviamente, de não ter nada a oferecer diante de uma dívida de 177% do PIB. Os descendentes de Sócrates também não teriam condições de por um dracma pra colaborar com o fundão e poder fazer algum saque, pois o monstrengo foi criado para investimentos e incentivo das relações comerciais entre os países, e não para socorrer ninguém à beira do abismo.
Vamos ver...

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