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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Cordelando 109: Não Tem Pausa Nem No Carnaval


Me preparando pro Galo,
Mas cumpro a obrigação.
De colocar no cordel,
Fatos de nossa nação.
Pois a corja não bobeia,
Nem dá sossego geral.
O furdunço continua,
Mesmo até no carnaval.

Imagina, Vê se pode,
Coisa dessa acontecer.
Aquele que deveria,
Justiça fazer valer.
Du Cardoso acertando,
Com bandido safadão.
Que depois do carnaval,
Ele abafa o Petrolão.

Um absurdo danado,
Impossível aceitar.
Um ministro de estado,
Querendo chuncho abafar.
Tentando por fim da força,
Esconder a governANTA.
Pedindo pro seu comparsa,
Acalmar a delatança.

O outro não se conteve,
Pôs a boca no trombone.
Diz que era um tal de Bob,
O codinome do ômi.
O tal primeiro ministro,
O tal capitão do time.
Que comandava o roubo,
E era o chefe do crime.

Curioso foi também,
Presidente do PT.
Fingindo que tava puto,
E ameaçou pra valer.
Ia às raias da justiça,
Com o delator enxerido.
 Que disse que deu a grana,
Pra eleger o partido.

Outra grande novidade,
Que parecia lorota.
Pois já podem extraditar,
Vindo do país da bota.
O Henricão Pizzollato,
Lá do Banco do Brasil.
Que usou cidadania,
E coma a grana fugiu.

E por falar em jatinho,
De fuga sensacional.
Quem ainda não pintou,
Na folha policial.
Foi o grande 9 dedos,
Palestrante e Dotô.
Que por conta da Odebrecht,
Pelo mundo viajou.

Essa bendita empreiteira,
Tá lisa que nem muçu.
Todas as outras enroladas,
E ela nem no sururu.
Mas vai chegar boa hora,
De por o laço no nó.
E Moro vai por a mão,
No dono da CNO.

E a nossa petroleira,
Arrombada pra danar.
A quem não falta mais nada,
Pra falência decretar.
Não é que no meio do mar,
No buraco da extração.
Fizeram uma cagada,
Que causou uma explosão.

Como não fosse bastante,
No dia que sucedeu.
Veio lá uma juíza,
E a merda toda se deu.
Penhorou o edifício,
Onde fica a direção,
Aquele lá bonitinho,
Com buraco e quadradão.

O povo tá tão nervoso,
Ao ver tanta confusão.
Que qualquer coisinha nova,
Já fica com o cu na mão.
Circulou na internet,
Causando boataria,
Que passado o carnaval,
Poupança se atingiria.

Corre-corre foi danado,
Cada uma que se cuidasse.
Com medo que a governANTA,
A poupança confiscasse.
Logo Levy editou,
Uma nota pra nação.
Dizendo que na poupança,
Não ia meter a mão.

Tentando desesperada,
Um contato com Tio Sam.
RegovernANTA mandou,
Armando com uma maçã.
Conversar com uzianquis,
Numa g rande comitiva.
Pra aumentar o comércio,
Numa agenda positiva.

No congresso a briga é grande,
Na disputa do poder.
Dudu Cunha mostra as unhas,
Faz dentuça amolecer.
Aprovou o tal projeto,
Que parecia nocivo.
E implantou na nação,
Orçamento Impositivo.

Agora vai se fechando,
O cerco ao espinhel.
Do povo que se encontrava,
Na sala daquele hotel.
Iam lá pra encontrar,
Dirceu o Pedro Caroço.
Pra receber sua grana,
Sem causar o alvoroço.

Fato que tá acochando,
A corja já tá nervosa.
Mesmo com a terra seca,
A nuvem já tá chuvosa.
Falta pouco pra boiar,
Quem manda nesse festim.
E mandar para a cadeia,
O chefe desse butim.

3 comentários:

virginialeite.blogspot6.com. disse...

FIQUEI MARAVILHADA COM ESSE EXCELENTE CORDEL,PARABÉNS!!!
VOU TRANSCREVÊ-LO NO MEU BLOG.

Ajuricaba disse...

Obrigado pela visita Virgínia. Toda sexta feira ponho em versos a bandalheira do Brejil

Anônimo disse...

"Espalhem para seus amigos e familiares que fazem parte dos 51 Milhões de *CidadãosPlenos* adesivo R$ 3,00"

Já experimentou trabalhar, vagabundo?