Nada de amadorismo, nada de improviso, nada de ações desbaratadas.
Se o problema da Petrobras é fechar o balanço, põe um banqueiro que a josta fecha, nem que seja na marreta.
Sabem aqueles 88 bilhões que foram expurgados das contas da empresa e que a Price Waterhouse Cooper - PwC se recusou a endossar? Pois bem... O glorioso Aldemir Marchiori Bendine vai justificar com todos os dígitos que não se usou o valor no balanço simplesmente porque não era possível definir quanto da bufunfa sumiu por corrupção e quanto vinha de fatores banais e corriqueiros como, por exemplo, "falhas em projetos e planos".
Não é simples?
Como se tem dúvida se roubaram ou queimaram por incompetência, esquece a bronca e voilá...
E ainda se acalma a regovernANTA que pariu uma jaca quando a graciosa falou da babita nas entrevistas.
Achou pouco? Então segura na peruca: Bendine ainda diz que, além de sumir com a "verba da propina", até aqui contabilizada como investimentos, a empresa vai "ajustar" seus ativos, coisa de uns R$ 300 bilhões, a "valores mais reais, que realmente representem com clareza e transparência" o valor da estatal. Isso sim é coisa de profissional...
Mais uma cosita: como as reações à sua nomeação para uma empresa, da qual entende tanto quanto eu de navegação cósmica, foi terrível, no afã de demonstrar que tem autonomia suficiente pra fazer suas tarefas, como requer o mercado, afirmou que ela lhe foi dada pelo Conselho de Administração da empresa, que referendou a "indicação" da dentuça e que os seis anos à frente do BB o credenciam ao cargo. Claro que pulou aquele lance da grana viva pra comprar apartamento mesmo sendo funcionário de carreira em banco e a cessão de créditos sem garantia pra gostosona de sua intimidade.
Tá. Até aí é blá-blá-blá e nhem-nhem-nhem.
O que quero tratar é: a diretoria vai pedir ao Conselho de Administração que renove, sem licitação, o contrato com a PwC por mais dois anos, pela bagatela de R$ 47 milhões; quase 150% sobre o valor do contrato anterior (perto de 20 milhões entre 2012 e 2014). Na visão da diretoria, é preciso "alinhar" o contrato da consultora para valores mais próximos ao de mercado.
Isso vai à reunião do conselho no dia 27 e já tinha sido apresentada pela belezura da Graça Foster com a justificativa de que "nenhuma outra firma de auditoria toparia assumir a situação agora".
Só lembrando: a Petrobras tem que enviar o balanço anual auditado aos organismos de controle brasileiro e americano (CVM e SEC) até 30 de abril, quando vence o prazo para que o balanço seja apresentado a credores, sob risco de desencadear o vencimento antecipado de dívidas da estatal e lance a pá de cal na empresa.
Agora fica a dúvida: vão aprovar ou não a contabilidade criativa do bonitão?
Não é simples?
Como se tem dúvida se roubaram ou queimaram por incompetência, esquece a bronca e voilá...
E ainda se acalma a regovernANTA que pariu uma jaca quando a graciosa falou da babita nas entrevistas.
Achou pouco? Então segura na peruca: Bendine ainda diz que, além de sumir com a "verba da propina", até aqui contabilizada como investimentos, a empresa vai "ajustar" seus ativos, coisa de uns R$ 300 bilhões, a "valores mais reais, que realmente representem com clareza e transparência" o valor da estatal. Isso sim é coisa de profissional...
Mais uma cosita: como as reações à sua nomeação para uma empresa, da qual entende tanto quanto eu de navegação cósmica, foi terrível, no afã de demonstrar que tem autonomia suficiente pra fazer suas tarefas, como requer o mercado, afirmou que ela lhe foi dada pelo Conselho de Administração da empresa, que referendou a "indicação" da dentuça e que os seis anos à frente do BB o credenciam ao cargo. Claro que pulou aquele lance da grana viva pra comprar apartamento mesmo sendo funcionário de carreira em banco e a cessão de créditos sem garantia pra gostosona de sua intimidade.
Tá. Até aí é blá-blá-blá e nhem-nhem-nhem.
O que quero tratar é: a diretoria vai pedir ao Conselho de Administração que renove, sem licitação, o contrato com a PwC por mais dois anos, pela bagatela de R$ 47 milhões; quase 150% sobre o valor do contrato anterior (perto de 20 milhões entre 2012 e 2014). Na visão da diretoria, é preciso "alinhar" o contrato da consultora para valores mais próximos ao de mercado.
Isso vai à reunião do conselho no dia 27 e já tinha sido apresentada pela belezura da Graça Foster com a justificativa de que "nenhuma outra firma de auditoria toparia assumir a situação agora".
Só lembrando: a Petrobras tem que enviar o balanço anual auditado aos organismos de controle brasileiro e americano (CVM e SEC) até 30 de abril, quando vence o prazo para que o balanço seja apresentado a credores, sob risco de desencadear o vencimento antecipado de dívidas da estatal e lance a pá de cal na empresa.
Agora fica a dúvida: vão aprovar ou não a contabilidade criativa do bonitão?
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