Carlos Eduardo de Sousa Braga, ministro das Minas e Energia, ganhou a primeira queda de braço; com o auxílio precioso da Napoleoa regovernANTA.
Sem a menor condição de pagarem as contas do suprimento de energia às geradoras vincendas no fim do mês, as distribuidoras necessitam de 2,5 bilhões além dos 20 que já receberam ano passado através do fundão de compensação (Conta de Desenvolvimento Energético - CDE).
Primeiro, a ANEEL prorrogou o prazo para o pagamento e Dudu conseguiu que os bancos oficiais (BB, Caixa e BNDES) fossem autorizados a emprestar a grana, desmoralizando o segundo ministro da área econômica.
Depois do Barbosão, que teve que desdizer sua declaração sobre mudança na regra de reajuste do salário mínimo, agora foi o Levy, obrigado a engolir esta pedra no caminho, já que tinha dito que os bancos federais não são cornucópias milagrosas com recursos ilimitados.
Por ordem da dentuça, a grana vai sair sim. Apaga o incêndio, mas o rescaldo será nosso: é inevitável aumentos extraordinários nas faturas das concessionárias. É velho, mas é real: não existe almoço grátis. Não será possível segurar o pacote.
Pra não se indispor ainda mais com os enganados trabalhadores, a mandatária deu ordem para manter o Programa Luz Para Todos e o subsídio aos consumidores de baixa renda; mas outros subsídios cairão, como por exemplo, às indústrias eletrointensivas, comprometendo EMPREGOS;bem como o financiamento aos programas de obras de expansão e melhorias, comprometendo QUALIDADE.
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