Acontece no Brasil.
A que temos mais recente,
Foi dinheiro que sumiu.
Das contas dos empresários,
Muito ricos, isso é fato.
Só porque foram enquadrados,
Na turma do Lava a Jato.
Quando a Justa foi olhar,
Na conta deles no banco.
Não tinha nenhum dinheiro,
Tava zero, tava branco.
Como vão ter que pagar,
Tudo na ponta do lápis.
Com certeza vão pedir,
Um adEvogado grátis.
Mas não foi só desse bando,
Que sumiu o patrimônio.
Teve também deputado,
Que também viu o demônio.
Eleito como mais rico,
Na eleição que passou.
Requereu gratuidade,
No processo que micou.
Lá pras bandas do oeste,
No estado de Rondônia.
Também teve operação,
Que causou grande vergonha.
Foi preso governador,
Que ganhou reeleição.
E também foi encanado,
Quem lhe fez oposição.
Danado foi ser citado,
No meio da confusão.
Pois o nome que escolheram,
Pra dar na operação.
Se não for ficar atento,
E nem tiver um chilique.
Foi que batizaram ela,
Com o nome do cacique.
Enquanto isso a mudança,
Na turma de economia.
Acontece tanta coisa,
Que até careca arrepia.
RegovernANTA pediu,
Trabuco fez de rogado.
Ministério da Fazenda,
Disse não, muito obrigado.
Também convém destacar,
Notas de falecimento.
Pois destaque aconteceu,
Que causa algum tormento.
Morreu o Samuel Klein,
Homem de bom coração.
Que fundou Casas Bahia,
Pra atender população.
Aumentou o crediário,
Vendeu a vista e a prazo.
Fez carnê pra quem não pôde,
Comprovar nem o salário.
Ajudou a muita gente,
Fez tudo por caridade.
Foi um homem muito bom,
Que vai nos deixar saudade.
Por outro lado também,
Passou dessa pra pior.
O famoso adEvogado,
Poderoso que nem Thor.
Tomás Bastos escapou,
Da ponta da baioneta.
E foi logo se sentar,
Lá no colo do capeta.
De lascar foi a mensagem,
Que chegou lá congresso.
Mandada pela dentuça,
Na moral foi um regresso.
Depois de jogar no lixo,
O controle da inflação.
Quer derrubar o pilar,
De um marco da nação.
A Lei que disciplinava,
Todo gasto com limite.
Responsável que tornava,
Quem tentasse algum trambique.
A dentuça que gastou,
Muito mais do que podia.
Fez o diabo na eleição,
Quase tudo à revelia.
Pois agora no finzinho,
Na hora do vamos ver.
Quer mudar regra do jogo,
Fazer desaparecer.
Os gastos que superaram,
Toda arrecadação.
Aumentando mais que o teto,
A gastança da união.
Uma cena deplorável,
Surgiu lá na comissão.
Que controla o orçamento,
E gerou a confusão.
Aprovaram na porrada,
A lei errada e infame.
Nem deixando que falasse,
Quem era contra o vexame.
A gritaria foi grande,
Relatou toda imprensa.
Ninguém de bem aceitou,
Da moral esta ofensa.
Tentado fazer calar,
A revolta da nação.
Empurraram uma semana,
Prorrogando a votação.
Fato é que no Brasil,
Surgiu grande aliada.
Um novo agente da lei,
A delação premiada.
Querendo tirar da reta,
E se livrar da prisão,
Se tem prova apresenta,
Diminui a punição.
Resta agora à PF,
Nosso órgão apurador.
Que continue o acocho,
Seja peão ou doutor.
Pegue, interrogue e apure,
Ponha tudo no papel.
Encaminhando à justiça,
Pelo fim desse cartel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário