Um debate divertido,
Esse que agora passou.
Na TV do Sílvio Santos,
Que por lá não se mostrou.
Perfil igualzinho aos outros,
Segundinho pra cada lado.
Mas saíram umas coisinhas,
Que ficou mais invocado.
Por exemplo a lourinha,
Do cabelo enroladinho.
Que quase nunca responde,
Porque não dão o caminho.
Que quer tomar todo bem,
De quem ela acha que é rico.
Acabando com as posses,
Um verdadeiro perigo.
Luciana respondeu,
Calma que nunca se viu.
Nem parecia a cachorra,
Quando que está no seu cio.
Capital, Capitalista,
Disso ela não fugiu.
Batendo na mesma tecla,
Que tanto choca o Brasil.
A governANTA coitada,
Apanhou qual boi ladrão.
Foi couro de todo lado,
Sem ter dó no coração.
Falaram de roubalheira,
De roubo, corrupção.
De obra que não conclui,
Da volta da inflação.
Mesmo tendo ela na frente,
Uma pilha de papel.
Que lia pra responder,
Ensaiada no hotel.
Passa página prum lado,
Passa a colinha pra outro.
Até as frases de efeito,
Estavam lá no esgoto.
Quis bater nos outros dois,
Que já disputam com ela.
Assustada com a descida,
Que aparece na tela.
Bateu no cabra mineiro,
Na tartaruga sem casca.
Até no Levir bateu,
Aí ela quase se lasca.
O bigode arretou-se,
Soltou o verbo por lá.
Sobrou até pro babão,
O tal Kennedy Alencar.
Que levou nome de injúria,
Que ponho aqui no cordel.
Mídia que sempre é vendida,
Até língua de aluguel.
A elfa que vem do Acre,
Também se viu enrascada.
Mas respondeu com firmeza,
E voz de taboca rachada.
Esquivou-se de pergunta,
Que a resposta ignora.
Igual gato que se esconde,
E deixa o rabo de fora.
O noiado do Eduardo,
Desligadinho que só.
Concorda com todo mundo,
Não quer se envolver em nó.
Numa cena de cinema,
Uma coisa sem perigo.
Pergunta o que achava,
Respondeu "Não é Comigo".
Fato é que no modelo,
Que se adota na TV.
Pouco acrescenta o debate,
Não agrega a você.
Pouco tempo de resposta,
Tempo gasto e desperdício.
Melhor seria entrevista,
Isso eu acho mais difícil.
Pois quem estivesse na frente,
Na pesquisa do momento.
Recusaria o convite,
Quase saia correndo.
Pois ficando uma horinha,
À mercê de inquisição,
Podia se complicar,
E perder a eleição.
Só nos resta a nós mortais,
Escolher bem embasado.
Lendo, relendo e olhando,
O programa do candidato.
Pra depois não se queixar,
Quando não for mais momento.
Porque aí não tem jeito,
Nem vale arrependimento.
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