Hoje um país fortemente industrializado, o Brasil teve seus momentos extrativistas destacados no passado, seja remotíssimo, remoto ou recente. Senão vejamos...
Quando o glorioso Cabral (o Pedro, não o Sérgio) por aqui aportou; a mando de sua majestade o rei D. Manuel I, que queria por sua bandeira n'alguma terra que valesse a pena antes que o vizinho D. Fernando fincasse a bandeira da Espanha em tudo, em troca de algumas quinquilharias começou a levar para além-mar ouro, pedras preciosas e... madeira, principalmente aquela que deu o nome à terra: pau-brasil (Caesalpinoideae).
Madeira boa e forte, foi usada pesadamente na indústria de móveis lusitana e, permitindo ótimo aproveitamento, cascas e galhos moídos ainda davam um excelente corante para a indústria têxtil. Claro que quase dizimaram a pobre espécie, mas o IBAMA e seus antecessores, conseguiu salvar indivíduos que permitiram reconstruir a linhagem.
Na continuação da saga, as florestas foram sendo convertidas em pastos para animais ou plantações de cana de açúcar, cacau, café, etc, etc. Mas a madeira ainda gerava riqueza.
Começou a dar um probleminha internacional quando os grandes e vorazes consumidores europeus e americanos do norte abriram o olho e viram que precisavam respirar. Como já tinham passado a moto-serra e o trator em tudo por lá; botaram olho grande na Floresta Amazônica (praticamente o que sobrou por aqui) e a madeira virou objeto de culto e veneração, não pelo pau em si, mas por outros tesouros abrigados sob eles (ouro, diamante, metais raros, minérios e coisas afins).
Abstraindo o aspecto comercial e ambiental, um outro uso bastante simbólico da madeira foi o famoso pau de dar em doido, carinhoso apelido dos cassetetes das PMs país afora durante os governos militares, cuja função era acalmar os comunistas que se aventuravam a querer fazer da nação uma Cuba de milhões de quilômetros quadrados.
Evoluindo do campo político-romântico do uso da madeira, já sob a égide do IBAMA como o conhecemos, um outro episódio envolvendo madeira causa espécie e indignação, nem mais nem menos aos que já me referi neste post; e ao qual já teci algum comentário AQUI no blog.
Uma vez que já foi destaque e teve sua abordagem política, gostaria de acrescentar umas coisinha à história dos personagens envolvidos: Dona Almarina e seu cônjuge Fábio.
Evidente é em qualquer leitura que se faça do passado de ambos, crava-se irremediavelmente um estrela vermelha nos seus peitos. Caso dele, até poucos dias atrás, posto que trabalhava no governo dos imperadores do Acre, agora não mais o Galvez, mas os irmãos Viana.
Isto posto, cabe elevar, e muito, a discussão sobre a falsidade por trás da máxima da campanha dela de ser "a nova forma de fazer política".
Jogando para o alto tudo que pregava em sua vida, passou a criticar suas origens petistas e ser contra fisiologismo, adesões oportunistas, culpabilidade inimputável, apetite voraz por cargos e boquinhas, fingimentos, enganações e outros mil defeitos inadmissíveis em quem se presta a servir a nação.
Com base neste perfil de santificada e ungida, conquistou numa velocidade estonteante uma preciosa dezena de pontos percentuais nas pesquisas e bateu no topo da escala, desbancando até a candidata-governANTA do partido que já lhe deu guarida; passando a ser o objeto de cobiça e veneração de todo neo-reacionário ávido por mudança.
O baque foi grande nas hordas vermelhas e do que se mostrava como o antagônico aos atual governo. Claro que cada um reagiu de um jeito.
O bonzinho disse que é modismo e que logo passa, cumprida a fase de "se-mostrância" dele como candidato e apresentando boas ideias e seu decantado programa de trabalho. Punhos de renda como sempre, quando abrirem o olho estarão apenas com um traço nas tabelas dos institutos de pesquisa; deixando seus eleitores mais uma vez na mão,
Do lado da corja vermelha, tocou horror. Apareceram os saudosistas do "volta loola", nêgo omite o símbolo do partido na propaganda, foge da imagem dela como o diabo foge da cruz e já mandam bilhetinhos e SMS para a elfa parabenizando pelo sucesso, na esperança de serem aquinhoados mais à frente com uma beirinha do guarda-chuva. Assim tipo, "eu não disse? eu bem que sabia...".
Fato é que quem não pactua com a ditadura comunista, está prestes a ter que aturar mais uma aventura dos ideólogos de plantão pelos próximos 4 anos. E haja imposto...
Madeira boa e forte, foi usada pesadamente na indústria de móveis lusitana e, permitindo ótimo aproveitamento, cascas e galhos moídos ainda davam um excelente corante para a indústria têxtil. Claro que quase dizimaram a pobre espécie, mas o IBAMA e seus antecessores, conseguiu salvar indivíduos que permitiram reconstruir a linhagem.
Na continuação da saga, as florestas foram sendo convertidas em pastos para animais ou plantações de cana de açúcar, cacau, café, etc, etc. Mas a madeira ainda gerava riqueza.
Começou a dar um probleminha internacional quando os grandes e vorazes consumidores europeus e americanos do norte abriram o olho e viram que precisavam respirar. Como já tinham passado a moto-serra e o trator em tudo por lá; botaram olho grande na Floresta Amazônica (praticamente o que sobrou por aqui) e a madeira virou objeto de culto e veneração, não pelo pau em si, mas por outros tesouros abrigados sob eles (ouro, diamante, metais raros, minérios e coisas afins).
Abstraindo o aspecto comercial e ambiental, um outro uso bastante simbólico da madeira foi o famoso pau de dar em doido, carinhoso apelido dos cassetetes das PMs país afora durante os governos militares, cuja função era acalmar os comunistas que se aventuravam a querer fazer da nação uma Cuba de milhões de quilômetros quadrados.
Evoluindo do campo político-romântico do uso da madeira, já sob a égide do IBAMA como o conhecemos, um outro episódio envolvendo madeira causa espécie e indignação, nem mais nem menos aos que já me referi neste post; e ao qual já teci algum comentário AQUI no blog.
Uma vez que já foi destaque e teve sua abordagem política, gostaria de acrescentar umas coisinha à história dos personagens envolvidos: Dona Almarina e seu cônjuge Fábio.
Evidente é em qualquer leitura que se faça do passado de ambos, crava-se irremediavelmente um estrela vermelha nos seus peitos. Caso dele, até poucos dias atrás, posto que trabalhava no governo dos imperadores do Acre, agora não mais o Galvez, mas os irmãos Viana.
Isto posto, cabe elevar, e muito, a discussão sobre a falsidade por trás da máxima da campanha dela de ser "a nova forma de fazer política".
Jogando para o alto tudo que pregava em sua vida, passou a criticar suas origens petistas e ser contra fisiologismo, adesões oportunistas, culpabilidade inimputável, apetite voraz por cargos e boquinhas, fingimentos, enganações e outros mil defeitos inadmissíveis em quem se presta a servir a nação.
Com base neste perfil de santificada e ungida, conquistou numa velocidade estonteante uma preciosa dezena de pontos percentuais nas pesquisas e bateu no topo da escala, desbancando até a candidata-governANTA do partido que já lhe deu guarida; passando a ser o objeto de cobiça e veneração de todo neo-reacionário ávido por mudança.
O baque foi grande nas hordas vermelhas e do que se mostrava como o antagônico aos atual governo. Claro que cada um reagiu de um jeito.
O bonzinho disse que é modismo e que logo passa, cumprida a fase de "se-mostrância" dele como candidato e apresentando boas ideias e seu decantado programa de trabalho. Punhos de renda como sempre, quando abrirem o olho estarão apenas com um traço nas tabelas dos institutos de pesquisa; deixando seus eleitores mais uma vez na mão,
Do lado da corja vermelha, tocou horror. Apareceram os saudosistas do "volta loola", nêgo omite o símbolo do partido na propaganda, foge da imagem dela como o diabo foge da cruz e já mandam bilhetinhos e SMS para a elfa parabenizando pelo sucesso, na esperança de serem aquinhoados mais à frente com uma beirinha do guarda-chuva. Assim tipo, "eu não disse? eu bem que sabia...".
Fato é que quem não pactua com a ditadura comunista, está prestes a ter que aturar mais uma aventura dos ideólogos de plantão pelos próximos 4 anos. E haja imposto...
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