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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A Entrevista da governANTA no Jornal da Globo


Nossos repórteres silvícolas, num esforço notável na busca de informação, foram de canoa até Brasília e arrancaram a tapa as respostas da governANTA para as perguntas do William Waack e da Christiane Pelajo. Acompanhem.
- Os últimos índices oficiais de crescimento indicam que o país entrou em recessão técnica. A senhora ainda insiste em culpar a crise internacional, mesmo diante do fato de que muitos países comparáveis ao nosso estão crescendo mais?
D. Sincera: Sim, eu insisto. Aprendi com o Lula. A culpa é minha, eu coloco em quem eu quiser.
P - A senhora continuará a represar os preços da gasolina e do diesel artificialmente, para segurar a inflação, com prejuízo para a Petrobras?
D. Sincera: Represar artificialmente é comigo mesmo. Ó minha maquiagem. Represa que é uma beleza. E dar prejuízo a Petrobras, também. O que seria da corrupção petista sem o dinheiro das estatais? Quanto à inflação, não sei de onde você tirou que eu a seguro, mas obrigado.
P - A forma como é feita a contabilidade dos gastos públicos no Brasil no seu governo tem sido criticada por economistas, dentro e fora do país, e apontada como fator de quebra de confiança. Como a senhora responde a isso?
D. Sincera: A confiança é a primeira que morre. Vou falar para o Cantalice incluir todos eles na nossa lista negra.
- A senhora prometeu investir R$ 34 bilhões em saneamento básico e abastecimento de água até o fim do mandato. No fim do ano passado, tinha investido menos da metade, segundo o Ministério das Cidades. O que deu errado?
D. Sincera: Nada. O abastecimento do PT sempre foi a prioridade do partido. Às vezes nós o chamamos de “saneamento básico”, às vezes de “abastecimento de água”. Eu mesmo me confundo de vez em quando.
P - Em 2002, o então candidato Lula prometeu erradicar o analfabetismo, mas não conseguiu. Em 2010, foi a vez da senhora, em campanha, fazer a mesma promessa. Mas foi durante o seu mandato que o índice aumentou pela primeira vez, depois de 15 anos. Por quê?
D. Sincera: Porque nós queremos o Brasil à nossa imagem e semelhança.
P – A senhora considera correto dar dentes postiços para uma cidadã pobre um pouco antes de ser feita com ela uma gravação do seu programa eleitoral de televisão?
D. Sincera: Ué. Devia ser depois? Nós podemos fazer o diabo quando é hora da eleição, não lembra? Tudo que rende votos ao PT é correto. Aliás, você esqueceu de citar a meia-entrada e a meia-passagem para jovens que não estudam. Quanto menos estudar, mais prêmios a gente dá. 
Já posso começar as considerações finais?

Brincadeirinha: peguei na coluna do Felipe Moura Brasil - VEJA

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