O Ministério de Minas e Energia apresentou nesta quarta-feira uma "nova metodologia" para o uso de termelétricas, que promete garantir a utilização de usinas mais baratas e diminuir oscilações no preço da energia. Segundo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a mudança também poderá evitar grandes distorções de preços da energia.
“No modelo atual, temos grande variações e oscilações, e agora vamos conseguir uma estabilidade maior e que melhor represente os custos desse sistema”, explicou Zimmermann.
Atualmente, o uso das térmicas é decidido operacionalmente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, apenas quando há necessidade de maior suprimento energético, geralmente por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Agora, o acionamento dessas usinas será incorporado ao planejamento energético do país.
Outra "vantagem", segundo Zimmermann, é que, quando o despacho de térmicas é antecipado, as usinas mais baratas podem ser usadas antes, o que torna o sistema mais eficiente e o custo, menor. De acordo com ele, com a mudança, o despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito, ou seja, que são ligadas emergencialmente, será “baixíssimo”.
A nova metodologia, foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), ainda vai passar por consulta pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e deve começar a ser aplicada em setembro.
Na minha modestíssima opinião, isso é mais uma falácia e uma baboseira daquelas que os apaninguados da corja vermelha usam para enganar o povão que não entende poha nenhuma e acha que está sendo administrado por gênios.
Ano passado houve uma estação seca muito intensa, que só havia ocorrido no final do governo FHC, e que levou a uma severa depleciação dos reservatórios da hidrelétricas. Consequentemente, um grande aumento no despacho das térmicas foi identificado como absolutamente necessário, o que levou a um aumento no custo de produção da energia média vendida.
Como a governANTA havia prometido reduzir a conta dos consumidores pouco tempo antes, foi obrigada a engolir o sapo e, prá não ter que se desmentir, abocanhou os recursos do tesouro (ou seja, nossos impostos) e bancou o óbvio prejuízo das distribuidoras.
É notório que a estação de chuvas não recuperou os reservatórios aos níveis de segurança adequados. Isto posto, a base da geração hidráulica ficou severamente comprometida para os próximos dois anos, pelo menos.
Num lare-lare sem par, dom Márcio vem com esta estória de "otimizar o despacho das térmicas". TOMANOCÓ.
Não há energia disponível e é necessário se operar as térmicas full time para suprir o sistema, portanto, o estudo do CEPEL é uma forma de equalizar o custo ao longo do tempo e não "dar socos" nas tarifas, às vésperas da eleição, o que, diga-se de passagem seria desastroso para as pretensões petralhas.
Podem esperar: vai aumentar a conta de energia SIM. Devagar, prá não dar na vista, mas VAI.
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