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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sobre Caças e Caçadas


Os anti-ianques terão, no mínimo, que refletir sobre isso.
Li no Estado de São Paulo que estão em fase final, as negociações para que a EMBRAER passe a equipar os seus caça de ataque leve Super Tucano com sistemas de armas de avançada tecnologia da empresa Boeing Defesa, Espaço e Segurança.
A Embraer vem buscando reduzir sua dependência da aviação comercial. A maior aposta é no segmento militar, menos suscetível aos altos e baixos da economia global e com orçamentos mais estáveis de governos.

Serão usados equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas comuns nas chamadas "bombas inteligentes", usadas naqueles ataques de precisão que vemos na TV. Coisa de primeiro mundo.
Cada um desses brinquedinhos custa US$ 25 mil, e será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote contempla ainda as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração; sem que se perca o poder de destruição dos ataques, e conferindo maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice A-29 Super Tucano (coisa de empresa privada. Se ainda fosse estatal deveria ser aquele lenga-lenga de licitação, cheia de vícios e corrupção).
Como os equipametos passarão a ser oferecidos de imediato em todas as ações de vendas internacionais do avião, a integração de sistemas vai influenciar a disputa para fornecimento de 20 aviões da classe do A-29, no valor de US$ 599 milhões, para a Força Aérea dos Estados Unidos, que os repassará à aviação do Afeganistão. A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve, (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado, influenciado, é claro por aquela "preferência"  do 9 dedos pelos caças Rafale francess.
Lembro que em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a aviação dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa. Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado habilitando as duas corporações, solicitando novas informações.
Interncionalmente se sabe que o avião da Hawker ainda está em desenvolvimento e não se enquadra nos requisitos da LAS. Portanto, o Super Tucano, que já é usado por forças aéreas de sete países e acumula pouco mais de 130 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate; leva enorme vantagem. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no final do ano.
Para Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil, o acordo "é uma consequência natural do bom relacionamento entre as empresas. Quando falamos com a Embraer é como se falássemos com nós mesmos".
Além do Super Tucano, que já foi selecionado por dez clientes em três continentes, a Embraer está desenvolvendo o cargueiro KC-390, seu projeto mais ambicioso no momento --que será o maior avião já fabricado no Brasil.

A Boeing também vai cooperar com o KC-390 por meio do compartilhamento de conhecimentos técnicos e avaliação de possível estratégia conjunta de vendas com a Embraer de aeronaves de transporte militar de médio porte.
Basta rezarem prá que os incompetentes do (des)governo não joguem areia no negócio ou insistm em cobrar propinas sobre eles.

Um comentário:

Nair Pessoa disse...

Você ainda duvida que esse (des)governo vai cobra suas %%%% ? Eu duvido é que não cobrem!!!