Em essência, Ressurreição (em latim resurrectione e em grego anástasis), significa literalmente "levantar; erguer". Esta palavra é usada fartamente nas escrituras bíblicas do antigo e, principalmente, no novo testamento; referindo à volta à vida pelos mortos.
A princípio, pregava-se que a ressurreição dos mortos ocorreria no dia do juízo final, até pouco menos de 1980 anos atrás, quando um novo sentido se mostrou à humanidade.
Uma "Reengenharia Divina", um "Rebuilt" da palavra e do ato de ressurgir se mostrou aos crentes. O Seu Novo Fundador, não só ressuscitou pessoas enquanto esteve entre nós, mas Ele mesmo foi ressuscitado.
Uma "Reengenharia Divina", um "Rebuilt" da palavra e do ato de ressurgir se mostrou aos crentes. O Seu Novo Fundador, não só ressuscitou pessoas enquanto esteve entre nós, mas Ele mesmo foi ressuscitado.
E mais: Jesus não morreu num acidente, nem de doença, tampouco de velhice. Mataram Jesus, torturando-o antes (Lc 22, 63; Mc 15, 15-27) e pregando-o numa cruz (Mt 27, 35; Mc 15, 25; Lc 23, 33; Jo 19, 18). Assassinaram-no. E Jesus morreu de verdade, inclusive com o lado perfurado pela lança do soldado. A vida de Jesus também foi autêntica, real, quando comia, dormia, caminhava, falava, amava... Assim também o foi quando morreu.
Por proclamar, com palavras e ações, o Reinado de Deus, ele foi julgado e condenado. Este Reinado que prestigia os pobres (de dinheiro e espírito, bem entendido), os pecadores (que se querem "ressurgir" de seus erros), os enfermos (de corpo e alma). Um Reino que se sobrepõe ao “sábado”, à Lei, à primeira fila no templo (hoje chamado de carteirada) e à casta que eleva privilégios.
E Jesus ofereceu-se ao sacrifício como o Cordeiro de Deus, preferindo morrer livremente a renunciar à verdade, a justiça, ao ideal da fraternidade universal que proclama o derrame de amor sobre todos, ainda que pecadores ou inimigos.
Mas a fé é booleana; álgebra digital, aquela dos computadores: 0 ou 1; crer ou não crer; atirar-se ou recolher-se; atuar ou acomodar. E isso não é para qualquer um.
Os próprios apóstolos, seus leais seguidores, só podiam acreditar na Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos, pois não estavam predispostos a admiti-la; ao contrário, haviam perdido todo ânimo quando viram o Mestre preso e condenado; e também para eles a ressurreição foi uma surpresa.
A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
Decorrendo os anos, a Igreja não tem dúvida em afirmar que a Ressurreição de Jesus foi um evento histórico e transcendente A presença de Jesus ressuscitado é a manifestação salvífica definitiva de Deus, inaugurando uma nova era na história humana.
Mas não nos iludamos. Os nossos corpos ressuscitados pela fé são diferentes destes que temos e servem para outros propósitos. Seremos ressuscitados para as relações pessoais que estão destruídas e para da morte moral e social a que nos propusermos a viver.
A Sua morte foi redentora, sinal do amor do Pai aos homens e a máxima expressão de solidariedade entre os homem: até o fim... Até a morte e ressurreição.
Feliz e Verdadeira Páscoa a Todos.
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