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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cordelando 51: Saldo do Skindô


Quem pensava que por conta,
Da semana ser curtinha.
E ainda ter o carnaval,
Recheando a folhinha.
Que não teria cordel,
Prá alegrar essa nação.
Que frequenta esta tribo,
Procurando diversão.
Cuidando dos meus leitores,
Mesmo estando em São Paulo.
Com quase nenhuma estrutura,
De crítica não vou ser alvo.
Segue aqui um resuminho,
Da semana que passou,
Da série é 51,
Pinga que aquele adorou.
Por falar na criatura,
Que a escola escolheu.
Para ser o seu enredo,
Como sempre se phodel.
Tendo certeza que ia,
Ganhar mais essa parada.
Ficou pertinho do fim,
Por pouco não é rebaixada.
Trocaram até o jurado,
Que dá nota prá moçada.
Mudaram a regra do jogo,
Uma confusão danada.
Quando viram que já era,
Não tinha prá onde correr.
Rasgaram a nota dos outros,
E tentaram se esconder.
A porrada ficou feia,
Invadiram avenida.
Como era tudo bandido,
Não teve gente ferida.
Mas a vergonha foi grande,
Até prefeito chiou,
Botou uma grana preta,
Mas o samba não ganhou.
Alheia à tal confusão,
Que no carnaval corria.
A governANTA ficou,
Descansando na Bahia.
Pelo menos não gastou,
Mais um saco de dinheiro.
No mesmo quartel ficou,
Já reformado inteiro.
Mas levou a mulambada,
Todinha no vassourão.
Mãe, filha, netinho e genro,
Puxa-saco de montão.
Sem contar os caroneiros,
Num roldão qué é bem eclético.
Que foram lá prá sair,
Atrás do tal trio elétrico.
Lá nas terras ARHGentinas,
Não tem festa carnaval.
E o tamborim portenho,
Apertou-se sem igual.
Outro acidente de trem,
Matou monte de hermano.
Sendo por lá bem famoso,
Que o caso é bem estranho.
Quem ganhou a concessão,
Assim também é por lá.
Nas burrinhas da viúva,
Também costuma roubar.
O vagão uma vergonha,
Manutenção nunca viu.
O sistema de controle,
E pior do que o Brasil.
Prá enganar o povão,
Que começou a berrar.
Dona Cristina inventou,
De novo de guerrear.
Contra o império britânico,
Onde o sol nâo se põe não.
Por causa das Falklands,
Vai apanhar de montão.

Uma coisa que fiquei,
Bastante escabrinhado.
Foi o tal de Lindemberg,
Quando na lei foi julgado.
Teve tanto do repórter,
Cada um com sua manha,
Que parecia o caso,
Que teve lá na Alemanha.
De manhã, tarde e de noite,
Em tudo que é de jornal.
Só falavam nesse Ômi,
Um fato especial.
Claro que nos mesmos dias,
Na corte superior,
Se julgava o Ficha Limpa.
Isso lá ninguém falou.
Ainda bem que a corte,
Para o bem se bandeou.
E a prefeita que mandou,
Emplacar toda sua frota.
Com a sua inicial,
E em qual partido vota.
O juiz ficou brabinho,
Mandou ela retirar,
E que pague toda a conta,
Senão multa vai tomar.
E a cheia que assola,
O estado lá do oeste.
Dos irmãozinhos Vianna.
Dois cabra safados da peste.
O rio Acre é pequenino,
Com a calha muito baixa.
Se quiserem logo acabam,
Com essa grande desgraça.
E os rolos não acabam,
Pro lado dos governantes.
Com o cara do DNOCS,
A coisa não é distante.
Antes de ser nomeado,
Para o cargo federal.
Teve que se explicar,
Do chuncho lá em Natal.
Como vê Tribo não para,
De a coisa observar.
Prá poder na sexta feira,
Nosso cordel cá postar.
Resumindo o que ocorre,
Na semana do Brasil,
Onde existe gente boa,
Viva o povo varonil.

3 comentários:

opcao_zili disse...

Triste sina dos brasileiros que têm que conviver com tanto assunto de cordel, porque um bando de ignorantes colocou, novamente, esse partido no comando.

Ceci Cardoso disse...

KKKKKKKKKKKKKK
Muito bom, Cacique!!!
Adorei os "cabra safados da peste", igualzinho como é falado aqui no RN!!
Aliás, cabra safado da peste é o que não falta nesse Brasil varonil, né não?
Abraço, Cacique, parabéns!!

CHUMBOGROSSO disse...

Cacique foi pá Sumpaulo a dentro
I vorto todo inspirado
Foi nas cantina du Bixiga
I comê pastel no Mercado
Coa tripa forra em Piratininga
O chiado fica mais forte
E espinafrou toda pinimba
Deu Independência ou Morte.

Cacique faça um favor
Como um pastel por mim
Pode ser em qualquer feira
Que serve mesmo assim
E dê um abraço saudoso
Do seu amigo desterrado
Nesse povo valoroso
De brasileiros de todo lado.