Baseado em matéria do Portal Amazônia sobre pesquisa de Josiane Santos para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
A cultura indígena já nos agregou inúmeros valores no idioma, na culinária, nos hábitos e costumes, na denominação de coisas e pessoas e muitos mais. Mas não é normal que se aplique tecnologia indígena em alta tecnologia ou em processos cirúrgicos modernos. Isso também está sendo influenciado pelos meus primos.
Que tem, ou pelo menos já viu uma cicatriz cirúrgica sabe que ela surgiu dos pontos causados sutura, que aproximam a pele e facilitam a cicatrização. Podem ser feitos por fio absorvível (como categute, vicryl e dexon) e fio não absorvível (como nylon, seda e algodão), por adesivos especiais e por grampo metálico.
Na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia baseada na observação de sistemas vivos (técnica biônica), a designer industrial Thays Obando Brito da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) desenvolveu em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) o grampo de sutura baseado no formato da mandíbula da formiga saúva soldado do gênero Atta, a famosa formiga cortadeira; sendo esta mais uma dos processos patenteados pelo Inpa em 2010.
Os materiais utilizados na fabricação dos grampos são liga de aço-cromo e o silicone, e eles já existem no mercado e são de baixo custo, dispondo de peças coloridas, especialmente desenvolvidos para o público infantil.
A pesquisadora disse que a idéia surgiu quando viu o filme “Apocalíptico”, do diretor Mel Gibson, que retrata a cultura e história das civilizações pré-colombianas da América Central. Em uma das cenas, a mãe aplica a mandíbula da formiga para suturar o ferimento da criança. Estudando sobre o tema em livros de medicina sobre sutura, descobriu que realmente eles utilizavam a mandíbula da formiga para suturar as feridas.
Preocupada também com o custo das unidades, procurou também fazer com que o seu grampo não requeresse ferramenta especial para aplicação. A manipulação do objeto acontece por meio do porta-agulha, instrumento comum no centro cirúrgico, diferente do grampo metálico já existente que requer grampeador especial.
A pesquisa foi orientada pelo Coordenador de Pesquisas em Entomologia (CPEN) Jorge Luiz Pereira de Souza e pela professora da UFAM Magnólia Granjeiro Quirino.
Na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia baseada na observação de sistemas vivos (técnica biônica), a designer industrial Thays Obando Brito da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) desenvolveu em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) o grampo de sutura baseado no formato da mandíbula da formiga saúva soldado do gênero Atta, a famosa formiga cortadeira; sendo esta mais uma dos processos patenteados pelo Inpa em 2010.
Os materiais utilizados na fabricação dos grampos são liga de aço-cromo e o silicone, e eles já existem no mercado e são de baixo custo, dispondo de peças coloridas, especialmente desenvolvidos para o público infantil.
A pesquisadora disse que a idéia surgiu quando viu o filme “Apocalíptico”, do diretor Mel Gibson, que retrata a cultura e história das civilizações pré-colombianas da América Central. Em uma das cenas, a mãe aplica a mandíbula da formiga para suturar o ferimento da criança. Estudando sobre o tema em livros de medicina sobre sutura, descobriu que realmente eles utilizavam a mandíbula da formiga para suturar as feridas.
Preocupada também com o custo das unidades, procurou também fazer com que o seu grampo não requeresse ferramenta especial para aplicação. A manipulação do objeto acontece por meio do porta-agulha, instrumento comum no centro cirúrgico, diferente do grampo metálico já existente que requer grampeador especial.
A pesquisa foi orientada pelo Coordenador de Pesquisas em Entomologia (CPEN) Jorge Luiz Pereira de Souza e pela professora da UFAM Magnólia Granjeiro Quirino.
Um comentário:
Minha vida iria melhorar muito se eu pudesse "costurar" menos...
Um abraço!
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