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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mais Uma Nota Baixa da Pátria Educadora


Um dos grandes destaques do discurso de posse da napoleoa regovernANTA foi a declaração universal da educação no Brasil, a ponto de mudar seu slogan de placas de "País Rico é País Sem Pobreza" para "Brasil, Pátria Educadora".
E olhe que esta lenga-lenga já vinha lá da campanha enganorial, quando prometeu o nêgo e o cachimbo em recursos para a educação, contando, é claro, com o ovo no cu da galinha popularmente chamado de preçau.
Como todo o estelionato contido em seu programa de campanha, produzido única e exclusivamente pelos milagres midiáticos do ministro da propaganda João Göebels Santana, este se materializou como um grande engodo pra pegar bestas fanáticas que votam no PT.
Primeiro, cortou linearmente o orçamento sem poupar a educação, a ponto do gênio Cid Gomes reclamar nos corredores e ficar procurando desculpas e explicações para assegurar que nada seria modificado nos planos de metas.
Sem alarde, "deixou de pagar" mais de 1 bilhão de reais aos centros de formação do Sistema S (SENAI, SENAC, SENAT, SENAR, SEST, SESCOOP, SEBRAE) deixando pendurados no pincel estes estabelecimentos, que promovem cursinhos de curta duração e de pouco valor profissionalizante ditos como redenção da sustentabilidade familiar, componentes do falado e cantado PRONATEC, aquele da economista de 57 anos do debate eleitoral.
Agora, descobre-se que o buraco é maior que o lago seco da Cantareira. O alvo em pauta é o conjunto de instituição de ensino superior que tocam o FIES - Fundo de Financiamento Estudantil.
Primeiro entendamos como é praticado este engodo. As universidades particulares disponibilizam para o governo as vagas excedentes e disponíveis, aquelas que não conseguiram ocupar com seus exames de seleção, nem com aquelas promoções que vemos todos os dias na TV. O governo paga o valor cheio para colocar nelas os selecionados em seu programa de financiamento...
SIM... Financiamento que será pago no futuro pelo aluno beneficiado, quando da conclusão do curso, com juros subsidiados, IGUALZINHO como existia na época dos governos militares e que se chamava CRÉDITO EDUCATIVO. Mas a corja vermelha ignora este detalhe e diz ser criação do governo do 9 dedos e seus intelectuais canalhas.
Mas esta boquinha vai acabar, sem alarde, como convém aos métodos da corja. O pagamento era feito religiosamente a cada 30 dias e agora vai mudar "um pouco". Agora serão feitos a cada 45 dias, com os acúmulos decorrentes "escorregando" pro ano seguinte. Feitas as contas, dentro do mesmo ano só serão pagos os meses de janeiro a julho.
Perguntinha silvícola: algum empresário vai topar esta arrumação? Imagine o que se passa na cabeça de qualquer pessoa de bom senso: Oxe... Se eles estão dizendo que vão cortar orçamento e reduzir despesas, quando eu vou receber pelo meu serviço prestado?
Ou seja, micado o PRONATEC, agora vai micar o FIES; derrubando a formação de níveis médio e superior... PHODEL...
Estamos falando de um calote de cerca de 14 bilhões no mercado da educação, tão badalada pela dentuça. Coisa de quase 2 milhões de contratos de financiamento.
Do lado dos estudantes, também na maior surdina, o gunverno aumentou as exigências para aprovação do crédito: sobe a nota mínima no ENEM e retiraram-se as escolhas seletivas para as carreiras de mercado saturado, 
Ou seja, ao contrário de aplicar os recurso de forma dirigida às áreas de maior necessidade de mão de obra preparada, vão inundar a praça com o que conseguirem pagar. PHODEL de novo...
Portanto, os eleitores da napoleoa têm tudo pra se revoltarem. Ainda mais que nem conseguem se inscrever no FIES pois o site vira-e-mexe está fora do ar.

Um comentário:

A Marreta do Azarão disse...

E como a memória do povo brasileiro é muito menos que curta, ela inexiste, as pessoas acabam mesmo por acreditar que é o governo do PT que inventou tudo isso.
Eu tenho uma séria ressalva em relação a esse tipo de programa, tenha ele o nome que tiver : na verdade,acaba sendo dinheiro público que vai para o empresário particular, quando deveria ser usado para ampliar o número de vagas nas faculdades públicas, na construção de mais unidades.