A corja vermelha, sentindo-se segura por ter conseguido manter a regovernANTA na cadeira, já começa a se mexer no sentido de dar uma abafada geral no maior escândalo da história; o Petrolão.
No primeiro caminho, consideram que devem colocar uma pessoa de confiança no lugar de José Jorge (atual relator dos processos no TCU). O ministro deverá se aposentar compulsoriamente no próximo dia 18/11, quando completa 70 anos.
Só lembrando, o gabinete de José Jorge detém a relatoria dos processos de investigação da Petrobrás, a saber: o que avalia prejuízos na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o que acompanha o hiper-faturamento na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e a fabulosa explosão de preços nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Alerto para o fato de que o substituto de JJ relatará os casos que já estão curso e, a partir de 2015, todos os novos processos sobre a Petrobrás serão conduzidos por José Múcio, ex-ministro de Lula e que já foi devidamente instruído sobre métodos e meios a se adotar.
Qualquer uma destas ou das próximas bombas, têm potencial para acabar com as pretensões de deelma, do 9 dedos e do PT, desde que conduzidas com seriedade.
O TCU é composto por nove ministros, sendo três nomes indicados pela Câmara, três pelo Senado e três pelo presidente da República. A vaga de JJ requer indicação pelo Senado, pelo critério constitucional. Normalmente os escolhidos são senadores, ex-senadores ou servidores apadrinhados pelas maiores bancadas da Casa.
Nas paradas de sucesso, o Planalto é muito "simpático" à indicação da ex-senadora Ideli Salvatti, o berreiro em busca de uma causa, mas ela enfrenta forte resistência nas principais legendas, principalmente por causa do extremo vigor no papel de negociadora do governo quando exercia o cargo de ministra das Relações Institucion ais.
A outra opção é a senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, que perdeu a eleição para o governo do Paraná e voltou ao Congresso. Na Casa Civil ela tratou de alguns dos principais interesses do governo no TCU, como a aprovação de concessões. Gleisi, porém, foi vinculada recentemente ao escândalo na Petrobrás, o que dificulta sua indicação.
O fortíssimo PMDB diz que só discutirá o assunto após a aposentadoria de José Jorge, mas os líderes do partido prometem não ceder facilmente ao PT e cogitam negociar a vaga de forma casada, com a cadeira a ser ocupada no Supremo Tribunal Federal após a aposentadoria de Joaquim Barbosa. Dái ter surgido o nome do senador Vital do Rêgo, que preside as duas CPIs da Petrobrás e é um dos peemedebistas mais alinhados com o Planalto no Congresso.
Mais enfraquecidos, também surge o senador Inácio Arruda e o azarão Teotônio Vilela Filho,
A segunda via a ser seguida é a desconstrução do processo na Justiça Federal do Paraná e do juiz Sérgio Moro, sério, honesto e incorruptível, através de ações orquestradas pelo maestro da banda podre Márcio Tomás Bastos, que articula uma legião de adEvogados figurões defendendo os implicados.
Os argumentos, embora estúpidos, seguem as tradicionais chicanes jurídicas: vazamento de informações, restrição de direito de defesa, ausência de provas concretas, ilações, etc, etc, etc.
Fato é que não se pode abaixar a guarda. Temos que ficar atentos pois a curriola ainda vai tentar o diabo, agora pra não ir pra cadeia.
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