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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Perdeu a Eleição? Vira Oposição. Simples Assim.


Ninguém gosta de perder nada. Nem jogo de baralho, nem aquele programa na TV, nem hora de pegar um avião, nem um grande amor, nem poha nenhuma.
Muito menos eleição. Ainda mais uma eleição como esta, decidida no olho eletrônico e aos 47 minutos do segundo tempo, com gol de mão e impedimento.
Mas acabou.. Passada, e respeitada, a ressaca da segunda feira pós-segundo turno; agora é tomar um copo de água bem gelada, arregaçar as manga e começar o outro lado do poder ( SIM, ele existe): A OPOSIÇÃO.
Agora é a hora de separar os meninos dos homens.
O papinho cabeça de "unir o Brasil", "vamos todos juntos", "não fazer oposição sistemática" é que deixou essa corja se sentir segura todos estes anos e se atreverem a cometer todos os abusos que cometeram. Basta ver o slogan que adotaram: "Vamos fazer o diabo pra ganhar a eleição". E FIZERAM.
Portanto, senador Aécio Neves da Cunha, retome sua posição de líder do "lado azul da força" e vamos pra cima da corja vermelha.
Descanse (justamente) uns dias, curta seus lindos filhotes e sua bela esposa e volte revigorado para a luta que não pode ser meia boca como foi nestes 12 anos passados, quando o parlamento dominado os deixou pintar e bordar.
Convoque os parlamentares eleitos que lhe foram aliados ou que a seu grupo se agregue e pau na moleira.
Já tem mais que motivos plausíveis para começar a bater desde já: os excessos da campanha, os terrorismos com a população, os inúmeros casos de "falhas"  nas urnas, algumas regras históricas modificadas para este pleito e por aí vai.
Se temos alguma pretensão em 2018 é pra começar a campanha HOJE. Não pode deixar pra fazer 6 meses antes. Definir o candidato desde já e iniciar uma peregrinação por todos os rincões do país mostrando o que vai se fazer e o que não vai mudar por conta da troca de linha de governo, já pensando nos período eleitoral futuro.
Todos que votaram e fizeram campanha para o senhor desejam ardentemente que se trate o governo do PT como adversários. Eventualmente, numa remota hipótese de estarem certos, aprove-se o que se faz; embora eu ache que se vá ser coisa muuuuito rara de acontecer.
Fundamentalmente, é estar nos parlatórios de todas as casas legislativas, nos três níveis de poder, e carcar o couro no lombo deles. Se não dá no jeito, vai na força. Mesmo com os tribunais aparelhados, entrar com uma ação atrás da outra. Uma tem que colar e vingar. Além disso, existem os tribunais internacionais. Não dá em nada? Não tem problema. Chama-se atenção do mundo todo.
Calados e quietinhos é que não pode-se ficar.
Só pra saber: seus eleitores também estão de olho no senhor. Por enquanto, pode continuar contando conosco.

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