Sendo contra a Lei de Responsabilidade Fiscal desde sua concepção, debate e aprovação no congresso, o PT tramou contra seus efeitos práticos desde que assumiu o poder.
Mudando regras, criando chicanas jurídica e regulando aplicações com mudança de normas de procedimento nas mais várias esferas da administração pública, conduziu, induziu até obrigou governadores e prefeitos a endividarem suas gestões em limites irresponsavelmente perigosos.
Reportagem da Folha de São Paulo dá conta que mais da metade dos estados (incluindo o Distrito Federal) apresenta gastos com pessoal, custeio da máquina e os poucos investimentos superiores a suas receitas tributárias e de transferência.
A matéria dá conta que, dos governadores atuais, apenas 2 tinham contas maior que seus caixas no primeiro ano do mandato. Estes números subiram para 8 em 2012 e 14 em 2013, comprovando a tese de que, no afã de garantirem suas reeleições ou de seus indicados, devidamente incentivados pelo governo federal que busca a qualquer custo manter a governANTA sentada na cadeira presidencial, botaram pra contratar apaninguados próprios ou de terceiros e inchar os quadros públicos.
Como já tinham gastos bem pertinho do limite legal, com as manobras do planalto central para que se embrenhassem em supostos investimentos em infraestrutura, em contrapartidas malucas de seguia versões do PAC da ilusão, pegando empréstimos a rodo no BNDES e comprometendo assustadoramente o dia a dia de seus secretários de fazenda.
Desculpas não faltaram para isso. Copa, olimpíada, jogo de xadrez, torneio de porrinha; qualquer coisa servia pra meter a mão na bufunfa e desancar a gastar.
Com a produção em fraca queda, as arrecadações em ICMS, transferências federais, taxas e emolumentos caíram vertiginosamente e os governadores se lascaram.
Ou seja, não satisfeito em zonearem e destruírem a união, a corja vermelha levou de roldão as administrações estaduais e municipais, levando o caos a todos os rincões do Brasil, ampliando o projeto de poder de fazer a população depender totalmente das decisões deles, escravizando e submetendo todos à necessidade de andarem de pires na mão em Brasília, mantendo o poder pleno e sub-julgando a tudo e a todos.
O quadro que abre esta postagem apresenta a variação do endividamento de alguns estados e foi copiada da Folha de São Paulo.
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