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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

2013: Um Show de Incompetência da Corja

 
2013 deveria ser um ano pra esquecer. Mas como? Foi uma sucessão de cagadas tão grande, que é impossível não se registrar.
Comecemos pela balança comercial... O pior resultado desde o ano 2000. Foi registrado um superávit (exportações menos importações) de US$ 2,56 bilhões em 2013, enquanto naquele ano foi apurado um déficit de US$ 731 milhões, segundo números divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com isso, o saldo positivo da balança caiu 86% em 2013, quando comparado a 2012. Uma josta, mesmo com as artimanhas de fingir exportar plataformas da Petrobras...
A inflação oficial, hiper-manipulada, beirou os 6% (5,63%), com toda a transferência de prejuízos para a Petrobras (novamente a vítima). Que foi num supermercado ao menos uma vez ao longo do ano deve ter sofrido, no mínimo taquicardia. Os preços saltam de forma escandalosa. Mas botam a culpa no tomate e na farinha.
No país das maravilhas que a governANTA vendeu na mensagem-campanha de fim de ano, tudo são flores. Na realidade, o PAC empacou de novo, obras não saíram do papel, zilhares de creches não passaram de sonho de uma noite de verão, roubo virou programa de governo, a educação ficou na rabeira do mundo, infraestrutura desmoronando, privatizações mal feitas não trazem melhorias aos usuários, desastres se repetem país afora por falta de medidas preventivas eficazes, a lei de responsabilidade fiscal, um grande marco na nossa história, está seriamente ameaçada, reputações não têm o menor valor, a ética vai pelo ralo, desmoraliza-se empresas nacionais (Petrobras abrindo a fila) e o caos se instaura por todo lado.
Uma amante cujos rumores fazem tremer a nação some, como se nada houvesse acontecido e por aí vai.
O importante é que os gastos de bilhões de reais pelo ministro da propaganda João Göebels Santana dão resultado e a dentuça atinge 110% da preferência do eleitorado estupidizado, manipulado pelas inserções em horário nobre e pelas bolsas das mais diversas estirpes ainda que sejam considerados "crasse média" pela corja.
Surpresa mesmo foi o aumento de IOF para gastos no exterior em 6%. Uma rasteira aos que se aventuraram a esquecer as mazelas nuzistrangêrus e quando voltarem levarão essa porrada.
Nem a iniciativa privada escapou. Indústrias demitem por telegrama (nem sabia que ainda existia), empresas sofrem perdas imobiliárias astronômicas e marcas são detonadas só pelo fato de serem brasileiras.
O agronegócio, outrora próspero e progressista, perde mercado pela incompetência dos que administram as relações exteriores.
Por falar em Itamarati, nunca a diplomacia brasileira foi tão rastejante. Não se tomou uma ação que fosse, ao menos, observada com bons olhos pelo resto do mundo. Ao contrário, só vergonha por onde se cita as ações brasileiras.
A dívida da nação cresce em ritmo hiperbólico. Na maior parte do total, somente para pagar 30.000 cumpanhêrus apaninguados em cargos de "confiança".
Mas teremos eleição em outubro. O trabalho é enorme. Convencer os bolsistas acomodados que não podem se esconder atrás dos seus cartões da Caixa Econômica e que podem votar em quem quiserem. Quem precisa, continuará recebendo. Quem não precisa, que vá trabalhar e sustentar sua família.
Vamos à luta, pois enquanto escrevo isso, a dentuça está relaxando em mares calmos e às nossas custas.

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