E começa o festival,
Que sempre assola a nação.
Um programa pra falar,
Do que tem na eleição.
As pessoas que serão,
Comandantes do país.
Todas elas, quase sempre,
Nem sabem onde é o nariz.
Candidato a presidente,
Deputado, governador.
Não conseguem nem falar,
Se não olhar no visor.
Sorriso pra todo lado,
Promessa tem de montão.
Falatório pra danar,
No rádio e televisão.
E os nomes que praticam,
Cada um celestial.
Nome de planta e de bicho,
Super-herói imortal.
Nome feio, palavrão,
Praga até de urubu.
Tudo pensando na rima,
Eleitor toma no c*.
Os slogans até parecem,
Obra prima do Pessoa.
Tentando fazer passar,
Que todos são gente boa.
Quando no fundo não passam,
De um bando de diabinho.
Qual na figura de cima,
Se fazendo de anjinho.
Mas como tem que passar,
É lei no nosso país.
Vamos então aproveitar,
Pra sermos bem mais feliz.
Vejamos os absurdos,
Descontemos as loucuras.
Aproveitemos os anjos,
Esqueçamos diabruras.
Por exemplo a governANTA,
Que mente bem pra danar.
Conseguiu lá no nordeste,
Fazer a seca acabar.
Um canal que mal se abriu,
Logo, logo se tornou.
Num rio dos bem caudalosos,
Acabando o estupor.
Água azulzinha correndo,
Acabando com a secura.
Povo plantando e colhendo,
Verdadeira belezura.
Enquanto que na verdade,
O chão rachado ficou.
Pois obra maravilhosa,
Nunca se realizou.
Teve porto, aeroporto,
Trem, Buzão e avião.
Coisa de primeiro mundo,
Satisfazendo a nação.
A tal da infraestrutura,
Prometido sem segredos.
Desde os remotos tempos,
Do homem dos nove dedos.
Estradas pavimentadas,
Sem pedágio ou pagamento.
De material do bom,
Seja de asfalto ou cimento.
Caminhão correndo em cima,
Reduz o custo Brasil.
Caminhoneiro que diga,
Vá pra puta que pariu.
Educação nem se fala,
Escola pra todo lado.
Desde a creche à faculdade,
Só engana mesmo otário.
Tem Pronatec e Prouni,
Campus por todo Brasil.
Só não falou que o que fez,
Ninguém sabe ninguém viu.
Já existia o SENAI,
Desde os tempos de Cabral.
SESC também já havia,
Todos com curso legal.
Que formaram muita gente,
Sem letreiro-propaganda.
Só não foi lá quem não quis.
Ficava levando canga.
Agora falemos pouco,
Da dona Marina Chicória.
Que em cima de um caixão,
Começou a sua história.
Não estou falando do Campos,
O que há pouco morreu,
Trato lá do Chico Mendes,
De quem herdou o que é seu.
Chorou, rezou, fez louvor,
Tudo em cima do caixão.
Fez selfie com todo mundo,
Pessoa sem coração.
Nem bem esfriou o defunto,
Botou as unhas pra fora.
Refazendo a direção,
Da união que explora.
Tem nêgo que já pulou longe,
Abandonando a bichinha.
Que quer enganar todo mundo,
Com a aparência de boazinha.
Carlos Siqueira largou,
Um dito de relevância.
Da campanha de Marina,
Eu quero mesmo é distância.
Aécio também não gostei,
Do jeito que pretendia.
Bateu pouco na moçada,
Não quis sujar a luvinha.
Do jeito que a coisa vai,
Conhecendo o outro lado.
Vai sangrar bem devagar,
E quando vir tá lascado.
Uma coisa eu destaco,
No programa do mineiro.
Disse que coisa mal feita,
Não ocorreu tempo inteiro.
De 4 anos pra cá,
Tempo que eu acho até pouco.
Esqueceu dos 8 anos,
Que mandava o capiroto.
Não se esqueça seu Aécio,
Com quem estamos lidando.
Gente que faz o diabo,
Pra continuar mandando.
Se você não bater logo,
Na dupla de tribufu.
Vai se lascar direitinho,
Vai tomar no NOSSO c*.
Um comentário:
Muito bom....eu diria perfeito....
Postar um comentário